domingo, 13 de dezembro de 2009

Considerações

Alfabetização como leitura da palavra e do mundo
A leitura da palavra e do mundo em se tratando de Alfabetização passa pela retrospectiva do processo histórico que nos remete a uma educação voltada para atender as necessidades do mercado de trabalho tornando as pessoas cada vez mais alienadas. Freire defende a idéia e que a alfabetização deve ser voltada para transformação social com uma Educação pública e de qualidade capaz de fazer os sujeitos entenderem o seu papel na sociedade e de interpretar o mundo de forma crítica e atuante sentindo-se inseridos de forma igualitária, onde o não haja separação entre pensamento - linguagem e realidade; dai que a leitura demande a ”leitura” do contexto social. E que compreenda que a alfabetização é um ato político.

domingo, 29 de novembro de 2009

“Jovens e adultos como sujeitos do conhecimento e aprendizagem.”

“Jovens e adultos como sujeitos do conhecimento e aprendizagem.”

Práticas da Educação de jovens e adultos tem ressaltado, para seu sucesso, a necessidade de fortalecer a auto-estima e a construção da identidade dos sujeitos que dela participam, atendendo a parcela da população cuja experiência na educação regular foi negada ou frustrada por evasões ou sucessivas reprovações. Para que a educação desses jovens e adultos não represente mais uma instância de fracasso escolar é preciso levar em consideração a faixa etária, os padrões culturais, histórias de vida, condições socioeconômicas e visões de mundo de cada um deles. É preciso considerar que o jovem da EJA, não se trata mais de uma criança, mas que está em busca do tempo que lhe foi negado, e que este tem uma bagagem cultural que precisa ser levada em conta para partindo dela, dar continuidade ao seu processo de aprendizagem. Ao pensarmos em uma educação para atender jovens e adultos precisamos pensar em uma legislação educacional flexível e adaptável a cada comunidade, quanto à carga horária e a duração dos componentes curriculares desses cursos para que possam garantir o acesso e a permanência dos mesmos. O professor para trabalhar com esse perfil de aluno precisa ter consciência de que não se trata de alunos de classes regulares e nem de crianças, e sim de pessoas que merecem ser respeitadas de acordo com suas individualidades levando em conta o meio em que vivem. Como diz Paulo Freire: “Educar exige respeito aos saberes dos educandos (...), discutir com os alunos a razão de ser de alguns desses saberes em relação com o ensino dos conteúdos (...). Ensinar exige disponibilidade para o diálogo (...). O fundamental no aprendizado do conteúdo é a construção da responsabilidade da liberdade que se assume. Para tanto é importante estar preparado para propiciar aulas de acordo com as necessidades e os interesses, elevando a auto-estima dos alunos e fazendo-os perceberem-se integrantes de uma sociedade mais justa e igualitária.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Eu li na revista Nova Escola

Políticas Públicas
ModalidadesEJA
Edição 227 | Novembro 2009 | Título original: Prática adequada

Prática adequada aos adultos
Para que os estudantes de EJA aprendam a ler e a escrever, é preciso respeitar algumas especificidades e acionar quatro situações didáticas
Beatriz Vichessi e Melissa Diniz

Mais sobre EJA

Reportagens

Discurso Vazio
A EJA agora tem agora objetivos maiores que a alfabetização
No princípio, é o nome
Planos de aula

Prática de leitura na EJA
Escrita coletiva na EJA
Vídeo

Sandra Medrano fala sobre o discurso do educador da EJA
O processo de alfabetização das turmas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) está ancorado em práticas indispensáveis de leitura e escrita que também são desenvolvidas com as crianças das séries iniciais do Ensino Fundamental. Isso não quer dizer que o professor vá trabalhar lançando mão dos mesmos materiais e estratégias com públicos tão distintos. Não faz sentido. Esse é, inclusive, um dos motivos que levam os mais velhos a fracassar e abandonar a escola (leia abaixo os depoimentos de três alunos dessa modalidade).

Embora exista uma variedade considerável de bons materiais organizados pelo Ministério da Educação (MEC) e pelas secretarias estaduais e municipais do país (disponíveis gratuitamente na internet), muitos educadores ainda recorrem aos livros usados pela criançada. Um dos motivos é a falta de formação específica. A maioria das faculdades de Pedagogia negligencia a EJA e não prepara os educadores para lidar com as especificidades da modalidade. Estudo encomendado por NOVA ESCOLA à Fundação Carlos Chagas no ano passado aponta que lecionar para jovens e adultos é um fato abordado somente em 1,5% das disciplinas do currículo de Pedagogia.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Como construir um Projeto

A construção de um projeto deve considerar determinados aspectos para que haja unidade de propósitos, consistência nas ações, sentido comum nos esfoços de cada um e resultados sistematizados. Embora cada projeto apresente particularidades e exija adaptações, as seguintes preocupações básicas devem ser consideradas na construção de todo projeto.
* identificação do problema;
* levantamento de hipóteses e soluções;
* mapeamento do aporte científico necessário;
* Seleção de parceiros;
* definição de um produto;
* documentação e registro;
* método de acompanhamento e avaliação;* publicação e divulgação.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O Ensino da Língua Inglesa na EJA

A revista Pátio de fevereiro/abril de 2009, traz uma reportagem sobre o ensino da língua inglesa na educação de jovens e adultos. Ela utiliza diferentes recursos pedagógicos para motivar alunos do ensino médio a adquirir autoestima e aprender. A reportagem fala das mesmas dificuldades que todos professores encontram nas turmas de EJA e a principal delas é a desmotivação. De uma forma bem simples a professora Carolina conseguiu elaborar atividades motivadoras que despertaram o interesse dos alunos elevando sua autoestima e fazendo-os adquirir confiança além de valorizá-los como sujeitos capazes. São atitudes como estas que precisam ser desenvolvidas para melhorar a Educação. Muito boa a reportagem.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

DIA DO PROFESSOR

Hoje é um dia em que os professores são lembrados e homenageados por algumas pessoas. Esta homenagem não deveria ser apenas com mensagens bonitas, músicas ou flores, nem tampouco só neste dia. Os professores deveriam ser homenageados com salários dignos, maior talvez até do que o de um presidente da república, porque se ele está lá, com certeza deve ter passado pelas mãos dos professores.Os Deputados, Senadores, Vereadores e Juízes, quando votam e defendem seus salários deveriam pensar em equipará-los aos nossos ou os nossos aos deles, pois como é que os nossos salários e o salário mínimo aumentam o rombo da previdência ou do déficit público e o deles não, qual é a fórmula aplicada pra eles e que não pode servir para nós. Gostaria de entender esta mágica. Há tantas profissões tão importantes e outras nem tanto, mas todas precisam passar pelos bancos escolares para se formarem. É tanta demagogia em torno da educação e tão pouco se faz para mudar este quadro. Houve um tempo em que "SER PROFESSOR" era motivo de orgulho, hoje, poucos são os que se orgulham de ser um. Só aqueles que realmente amam sua profissão e acreditam que uma educação de qualidade será capaz de transformar a sociedade continuam a lutar por ela. Em meio a tanta violência, desrespeito,desvalorização e precariedade do ensino, ainda há os que acreditam nela e a estes o meu FELIZ DIA DO PROFESSOR. Somos uma categoria que não desiste, pois só os fracos se rendem, e nós continuamos acreditando na luta.Parabéns a todos nós.

sábado, 10 de outubro de 2009

Reflexão Crítica da Prática

A formação constante do professor é fundamental para que seja feita uma reflexão crítica sobre sua prática. Enquanto estou participando das formações da qual vou em busca, estou propiciando maior qualificação para minha prática docente e por consequência transferindo para meu aluno aquilo que, de novo, estou aprendendo. Isso me oportuniza também rever a forma como estou transmitindo este conhecimento. É importante saber que quanto mais aprendemos mais teremos a ensinar. Cada um dos textos e das atividades propostas que tenho para realizar, trago para dentro da minha realidade e me questiono se já fiz, realmente isso é assim,estou no caminho certo, o que ainda não esta? São inúmeras as perguntas, mas sem dúvida servem para repensar e melhorar.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

EJA

Uma proposta pedagógica que seja útil para vida prática é o que aluno da EJA precisa. Algo que possa ser somado ao conjunto de conhecimentos que ele já adquiriu. Não dá para ignorar que os interesses desses alunos são diferentes dos alunos do ensino regular. Eles correm contra o tempo, pois precisam destas novas aprendizagens para competir no mercado de trabalho. Quando se fala em desafios educacionais, principalmente da EJA, devem se destacar os aspectos qualitativos e quantitativos, pois trata-se da universalização do ensino fundamental sem perder o padrão de qualidade. Portanto a Educação deve dar conta de ser além de atraente e interessante, útil para que sirva aos interesses do aluno no seu dia-dia.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

EJA

Os jovens e adultos procuram a escola, inicialmemte, motivados pela expectativa de conseguir um emprego melhor, ou então são levados pelo desejo de elevação da, auto-estima,da independência e da melhoria de vida pessoal.Embora nem sempre estes anseios resultem na sua conquista, pois na maioria das vezes são obrigados a abandonar os bancos escolares pela dificuldade de conciliar os estudos com uma jornada de trabalho sobrecarregada. Atender a parcela da população cuja experiência na educação regular foi negada ou frustrada por sucessivas reprovações e evasões, o processo de escolarização de jovens e adultos deve representar uma contribuição para o resgate da dignidade e para construção da cidadania crítica e participativa.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Fórum Permanente de Educação

Gravataí, esta se mobilizando para o próximo Encontro Internacional de Educação. E para isso criou um Fórum Permanente de Educação, onde será possível analisar e discutir assuntos referentes à Educação que estão contemplados nas teses dos Anais do III Congresso Municipal de Educação, realizado em 2007. Este é um espaço onde tentamos fazer com que nossa voz seja ouvida.Se queremos uma Educação de qualidade, com alunos e pais participativos e atuantes, precisamos incentivá-los a fazer esse debate e inserí-los neste processo. Vivemos em uma sociedade capitalista e excludente que luta para defender os interesses daqueles que detém o poder. SE queremos que a Democracia se efetive, é preciso fazer com que a escola assuma seu papel e promova este momento importante para Educação, onde o objetivo principal é o exercício da ação reflexiva, voltada para aprendizagem e para o exercício pleno da cidadania.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

LIBRAS

Estamos sempre aprendendo com o outro, e na aula de ontem não poderia ter sido diferente. A professora Caroline e a interprete tinham uma sincronia tão grande que nem parecia que uma fazia os gestos e a outra quem falava. Aprendemos o nosso nome,a nossa idade na língua de sinais. Conhecemos o alfabeto de sinais em mais de um idioma. A aula foi além de interessante muito boa. A professora e sua interprete atingiram o objetivo principal da disciplina, que para mim é despertar o interesse dos alunos. Ontem todos alunos presentes sairam da sala entusiasmados com a aula. Realmente estava muito boa.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Profissão X Ética

A última aula presencial, fez com que eu refletisse sobre o fato ocorrido, onde foi assinado a lista de presença por uma colega que estava ausente. A princípio parece um ato de coleguismo querer ajudar aquela que por algum motivo não pode comparecer. Parece algo insignificante, mas pensando por outro lado, me questiono. Que tipo de profissinal estamos formando? Que exemplo este professor está dando para seu aluno? Como falar de ética, honestidade e respeito, se na minha prática eu própria não exercito estes valores? Se eu aprendo com o outro, que modelo está sendo deixando para seguir? Se deixo marcas por onde ando, quais as que deixarei agindo desta forma? Onde está a ética? Quando se trata de Educação eu acredito que quanto mais transparente formos, mais exemplos bons teremos para deixar.Este fato mexeu muito comigo a ponto de me levar refletir sobre nossa conduta e nossa postura diante dos nossos alunos.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Reta Final

Com a chegada de mais um semestre, nos aproximamos também do final de mais uma etapa de nossas vidas. Já se passaram sete semestres,dos quais nos deparamos com alguns desafios e que, muitas vezes pareciam não ter solução, muitas lágrimas por não saber lidar com a tecnologia, ao perder trabalhos, algumas perdas tristes e doloridas de amigos e colegas que nos deixaram pelo caminho. Mas também a certeza de novas amizades que se formaram e de um grupo que se fortalece a cada dia na esperança de ver o seu sonho realizado. Parece que foi ontem...mas já sinto um pouco de nostalgia no ar, de saudades da nossa família PEAD, dos profesores,tutores,colegas, amigos e principalmente das discussões por achar que não daríamos conta de tantas atividades, textos, prazos, tanta correria e estamos há um passo da formatura. Quem diria que tudo foi tão rápido. Mas a luta continua!!!!

sábado, 27 de junho de 2009

Exercício de Cidadania

Nos dias 26/06 e 27/06 das 8h às 18h, estive presente na Universidade Luterana de Gravataí participando das discussões sobre a Conferência Naciona da Educação que tem por objetivos:
a) Construir conceitos, diretrizes e estratégias nacionais para efetivação do Sistema Nacional Articulado de Educação coerente com a visão sistêmica da educação que reafirma a autonomia dos entes federados e avança na organicidade do Plano Nacional;
b) Integrar todos os níveis, etapas e modalidades da educação escolar numa abordagem sistêmica, com vistas a consolidar os sistemas nacionais articulados de planejamento e gestão, de financiamento, de avaliação e de formação (inicial e continuada) dos trabalhadores em educação.
c) Instalar processo de institucionalização do Fórum Nacional de Eduacação, convocado e instalado pelo Ministério da Educação, enquanto instância consultiva, de articulação, organização, acompanhamento da política nacional de educação e de coordenação permenente das conferências nacionais da educação, tomando como base de sua constituição a composição da atual Comissão Organizadora Nacional da CONAE.
d) Propor reformulações necessárias para que o planejamento de ações articuladas torne-se a estratégia de implementação do Plano Nacional de Educação no âmbito do Sistema Nacional Articulado de Educação;
e) Discutir as condições para definição de políticas educacionais que promovam a inclusão social, a diversidade, dentro de uma perspectiva orgânica e repúblicana da educação;
f) Definir parâmetros e diretrizes para contribuir com a avaliação e a qualificação do processo de ensino e aprendizagem;
A discussão se deu em torno de seis eixos:
Eixo I: Papel do estado na garantia do Direito à Educação de Qualidade: Organização e Regulação da Educação Nacional;
Eixo II: Qualidade da Educação, Gestão Democrática e Avaliação:
Eixo III: Democratização do Acesso, Permanência e Sucesso Escolar;
Eixo IV: Formação e Valorização dos Profissionais em Educação;
Eixo V: Financiamento da Educação e Controle Social
Eixo VI: Justiça Social, Educação e Trabalho: Inclusão, Diversidade e Igualdade.
Foram dois dias exaustivos, mas foi gratificante ter participado e contribuido na discussão exercendo meu direito de cidadã.

domingo, 21 de junho de 2009

Inclusão

Na escola onde trabalho temos 15 casos de alunos com Necessidades Especiais. Um caso de Autismo, uma Surdez moderada,duas Paralisia Cerebral sendo que num dos casos o aluno usa cadeira de rodas, duas Deficiência Mental leve, um problemas de fala e os outros casos são de Hiperatividade e Deficit da Atenção, fora os casos que já foram encaminhados e que ainda aguardam avaliação. Mas de qualquer forma trabalhamos de acordo com as condições que temos. O professor vai se virando como pode atrás de formação e qualificação para poder lidar de forma mais adequada com as situações que vão surgindo, buscando parceria com os pais, com profissionais habilitados e através das bibliografias que trazem algum tipo de informação referente a deficiência do seu aluno. Há também uma troca de experiências e de informações entre os professores para dividir as angustias que acabam surgindo. Sabemos que a inclusão é um fato, e que devemos aprender a lidar com ela. E pensando no que de melhor podemos oferecer para que nosso aluno para que se sinta incluído verdadeiramente é que procuramos organizar nosso trabalho e nossa escola.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Inclusão

Na revista nova escola junho/julho de 2009, traz uma reportagem com o título Mente Estimulada, onde diz que o professor deve entender as dificuldades dos estudantes com limitações de raciocínio e desenvolver formas criativas para auxiliá-los. Também há uma explicação sobre: O que é a DEFICIÊNCIA INTELECTUAL? É a limitação em pelo menos duas das seguintes habilidades:comunicação,autocuidado,vida no lar, adaptação social,saúde e segurança, uso de recursos da comunidade, determinação, funções acadêmicas,lazer e trabalho. O termo substitui "Deficiência Mental" em 2004, por recomendação da ONU, para evitar confusões com "doença mental", que é um estado patológico de pessoas que têm o intelecto igual da média, mas que, por algum problema, acabam temporáriamente sem usá-lo e sua capacidade plena. As causas variam e são complexas, englobando fatores genéticos, como a síndrome de Down, e ambientais, como os decorrentes de infecções e uso de drogas na gravidez, dificuldades no parto, prematuridade, meningites e traumas cranianos. Os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGDs), como o autismo, também costumam causar limitações. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 5% da população mundial tem alguma deficiência intelectual.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

INCLUSÃO

Perceber, conviver e respeitar as diferenças individuais é um dos valores que aprendemos na escola. A convivência com crianças com deficiência e não deficientes é um passo importante para construção desses valores. A nossa influência é grande na formação da criança, por isso devemos estar atentos. Estamos diante de um processo irreversível na integração de alunos com deficiência que já freqüentam nossas classes. Eles têm direito a educação, com todas as demais crianças, de forma integrada. E quanto mais cedo for concretizada essa integração, tanto melhor e mais fácil será para todos conviverem em harmonia e sem discriminação.É graças a esse convívio com outros alunos que as crianças com deficiência vão perceber-se como pessoas capazes e partícipes da sociedade.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Piaget

Para Piaget e seus seguidores, a criança é um ser ativo que age espontâneamente sobre o meio e possui um modo de funcionamento intelectual próprio que leva a se adaptar a esse meio e a organizar suas experiências. Pelo contato com objetos e pessoas, a criança irá construindo seu conhecimento do mundo. Seu desenvolvimento cognitivo se realiza por estágios, cuja seqüência é a mesma em todas as crianças. Piaget dedicou sua longa vida ao estudo do desenvolvimento cognitivo, procurando explicar como a criança vai construindo os fenômenos psicológicos.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Autismo

O autismo é uma síndrome que pode ser detectada na criança desde seus primeiros dias de vida. Não existe uma cura para esta doença, porém tratamentos bem elaborados podem melhorar a qualidade de vida, preparando a pessoa para a vida adulta. O diagnóstico nem sempre é identificado, pois características do autista são bastante particulares, necessitando de maior acompanhamento para um diagnóstico preciso. Ainda não existe uma confirmação sobre a origem do distúrbio, embora alguns estudiosos do caso acreditem que esteja associado à complicações do processo da gravidez. Em seu comportamento é visível se portarem como se não precisassem de ninguém, vivendo praticamente num mundo só deles e, quando tirados de sua rotina, demonstram-se completamente frustrados, sendo que dificilmente expressam sentimentos. O maior problema que existe nesta síndrome diz respeito a comunicação. É complicado para um autista estabelecer uma interação social, considerando que na maioria das vezes este indivíduo não interpreta os símbolos do cotidiano. Outra característica muito importante que os autistas possuem é a perfeição, apesar de terem algumas limitações nas tarefas diárias, as que aprendem realizam detalhadamente.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Educação

O educador não pode ser neutro diante de sua realidade histórica

A educação deve levar a mudança. O educando irá perceber que a sociedade não é imutável, mas uma realidade histórico-cultural, humana, criada pelos homens e que pode ser transformada por eles. O educando abandonará sua percepção ingênua da realidade, que o levava a uma postura fatalista, pela qual julgava que nada há a ser feito para melhorar, que o único jeito é conformar-se com a pobreza, a ignorância, a opressão, etc. Esse fatalismo cederá lugar a uma nova percepção da realidade. O educando se verá como uma pessoa capaz de transformação, de mudança social."Paulo Freire"

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Método Clínico

Foi muito importante a realização da atividade de psicologia, pois através dela pudemos testar nossos alunos e saber em qual estádio se encontram. Através da testagem podemos conhecer os mecanismos mentais necessários ao conhecimento lógico matemático.O conhecimento lógico - matemático resulta de operações mentais que as crianças começam a apresentar ainda em idade pré-escolar.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Inclusão

Considerando que a pluralidade e não a igualdade é a principal característica do ser humano, e que a educação deve contemplar essa diversidade de condição humana, proporcionando oportunidades iguais para seu desenvolvimento, fica evidente que não é apenas o educando, com deficiência ou não, que deve adaptar-se ao sistema de ensino e sim a escola é que tem o dever de atender as necessidades da criança para sua real participação, ou seja, para sua Inclusão. Acredito, porém, que, em muitas vezes, para que a inclusão ocorra, torna-se necessário que o sistema de ensino propicie recursos educacionais especiais para atender às necessidades educacionais especiais. Para o verdadeiro sucesso da Inclusão a escola deve estar preparada com recursos educacionais adequados e uma Política Pública consciente, comprometida com a Educação Inclusiva. A Inclusão se reflete no desenvolvimento de estratégias que procuram proporcionar Igualdade de oportunidades. O princípio da Escola Inclusiva é que todas as crianças aprendam juntas, independente das diferenças que possam ter. As Escolas inclusivas devem reconhecer as diversas necessidades dos alunos e dar uma resposta a cada uma delas, assegurando uma Educação de qualidade a todos, através de: Currículo apropriado, modificações organizacionais, estratégias de ensino, uso de recursos, parcerias, políticas públicas responsáveis e comprometidas com a educação inclusiva. Acredito que dessa forma a Educação será efetiva e realmente Inclusiva.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Aprendizagens

Durante os semestres anteriores em nenhum momento foi colocado que não poderíamos postar nossos trabalhos no nosso Blog, pois se ee serve para registrar nossas aprendizagens eu acredito que eles expressem a mais pura forma de aprendizagem.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

DEFESA do FÓRUM

Minha defesa sobre o fórum

Diante do dilema do antropólogo francês em manter a ética ou interferir na cultura dos nativos, sinto que muitas vezes nos deparamos com dúvidas iguais a essas. Temos que mensurar entre nossos valores e nossa postura diante daquilo que acreditamos e defendemos como verdade.
Eu, frente ao dilema apresentado, não hesitaria entre a verdade e a continuidade de uma inverdade por conta de uma cultura. Faria de tudo para de uma forma mais sutil explicar e esclarecer o mal entendido que estava acontecendo por conta de uma cultura que talvez através dos tempos tivesse sendo passada de uma forma errônea. Procuraria pesquisar se sempre foi assim ou se em algum outro momento não haveria outra forma de enxergar tal situação. Eu tentaria argumentar sobre outras maneiras possíveis de como poderiam ser os mensageiros dos deuses ou se de fato eles realmente existiam. Para mim a verdade ainda que nem sempre seja vista de forma não dolorosa, deve ser a melhor solução. Ninguém consegue viver o tempo todo com uma mentira e mais cedo ou mais tarde a verdade sempre aparece. Partindo do principio de que quem conta a verdade não merece castigo, prefiro a verdade. Permitir que uma pessoa permanecesse acreditando em algo que você sabe não ser certo, é mantê-la alienada. É necessário que se desmistifique certas histórias para que se possa avançar no processo de evolução. Quem sabe este era o ponto necessário para que aquela civilização descobrisse a verdade sobre sua cultura. Talvez assim fossem procurar outra forma de defender a sua ilha.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Diversidade na Escola

Diversidade na escola: mosaico étnico-racial

Considerando a importância das várias etnias presentes na escola trazidas pelos alunos e professores e acreditando que através do estudo das culturas das nações, dos diferentes povos a comunidade escolar do bairro Vila Branca será valorizada e integrada com a instituição escolar.
A cultura do nosso país adquire formas diversas através do tempo e do espaço. Essa diversidade se manifesta na originalidade e na pluralidade de identidades que caracterizam a formação do povo brasileiro. Fonte de riqueza cultural, nossa história é recheada de fatos, mitos, folclore, devida a intensa diversidade cultural que constitui patrimônio comum da humanidade e deve ser reconhecida e consolidada em beneficio das gerações presentes e futuras, para que conheçam, explore e resgate as contribuições dos imigrantes colonizadores da nossa terra.





O presente trabalho faz parte de um projeto da escola que surge com a necessidade de estabelecer ações que contemple nossa história e contribua para o resgate cultural do povo gaúcho.
Objetivo: o presente projeto objetiva desenvolver uma proposta de trabalho que possibilite construir a auto-estima positiva, a autoconfiança e o reconhecimento do valor das diferentes raças e povos, que constituem a comunidade escolar, do bairro Vila branca, como também o Povo Brasileiro. A idéia deste projeto surgiu na reunião de avaliação final de 2007 como proposta para 2008, em que a escola em seu currículo deveria trabalhar a história dos afro-descendentes, como forma de entendimento das relações sociais e raciais. Como a formação do povo brasileiro, em especial do povo gaúcho se deu através da miscigenação de várias raças, optou-se por fazer um trabalho extensivo às várias etnias, ficando cada série responsável em pesquisar e apresentar o trabalho realizado. Tendo em vista que em nossa escola temos alunos descendentes das raças: indígena, afro-descendentes, italianos, portugueses, alemães, orientais e árabes os trabalhos apresentados foram referentes a essas etnias. Foi feito uma pesquisa referente a cultura, religião, música, danças, culinária e a contribuição de cada um deles à sociedade. No final foi realizada a festa das etnias com a culminância dos estudos realizados por cada uma das turmas.

http://picasaweb.google.com.br/naraeadufrgs/PEADUFRGS20091?feat=directlink
O presente trabalho foi realizado com a terceira série do ensino fundamental de nove anos com parceria da professora. Partindo do estudo das raças que povoaram o Brasil, vamos identificar as etnias do povo gaúcho e em especial as que integram Gravataí, e em especial as da nossa escola.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

INCLUSÃO

Desde que surgiu a palavra Inclusão \\ “no meio escolar\\" porque pessoas com necessidades especiais sempre teve, fomos submetidos a velha forma de lidar com estas situações, ou seja tudo vindo de cima para baixo, tanto é que em muitas casos que recebemos alunos deficientes você ouve aquela velha história, bá Nara aquele aluno é pra ti, tenho certeza que irás fazer um ótimo trabalho, tu és uma excelente profissional e sei que vais dar conta. E ai lá me vai não pelo elogio, porque muitas vezes soa falsidade, mas pela criança que já está sendo excluída pelo próprio grupo. Já trabalhei com alunos com surdez leve, com paralisia cerebral, com deficiência mental, paralisia infantil, deficiente físico, alunos com hiperatividade, com déficit de atenção, dificuldades da fala e fora os outros casos com dificuldades de aprendizagem e que não tiveram laudo. Hoje na escola temos onze casos com laudo inclusive um autista. É muito difícil lidar com ele pois seu tempo de atenção ainda é limitado, ou seja só consegue ficar na escola até o recreio, depois ele começa a surtar. Ele tem uma irmã com o mesmo problema só que ela é psicótica, mas não estuda na nossa escola aparece de vez em quando vai buscar o irmão. Procuramos atender os alunos buscando parceria com os profissionais que os atendem, para saber de que forma será melhor trabalhar com eles, e tem dado alguns resultados. A barra é pesada, você muitas vezes se sente impotente incapaz de atingir aquela criança, mas muitas vezes é surpreendida, porque eles retribuem com carinho e afeto demonstra isso de forma muito natural, pois elogiam, fazem desenhos, tentam de certa forma expressar todo carinho e atenção que dedicamos a eles, a mim pouco importa se alfabetizei, o que me importa é que no momento que precisou eu estava ali para dar carinho, ouvir,conversar dar a atenção que precisava. Sinto que meu trabalho não é só com a aprendizagem, mas também com o lado afetivo, emocional e social, posso até estar errada, mas para mim é uma forma que me aproxima do meu aluno.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Aprendizagens

Baseada nas leituras, minha concepção de aprendizagem é de que ela ocorre com mais facilidade através da troca de experiência e da convivência e isso me leva falar o quanto sinto falta enquanto aluna do PEAD, da aula presencial.
Sei que preciso ter autonomia e que há outras formas de se comunicar, através de meios tecnológicos, mas nenhum deles substitui o encontro com os professores, onde posso captar melhor as explicações, questionar, tirar minhas dúvidas e interagir diretamente com o grupo. O adulto, tal qual a criança e o adolescente, não aprendem ouvindo respostas prontas. Aprende resolvendo problemas que dizem respeito ao mundo físico ou social em que vive e lançando hipóteses sobre as transformações que devem ser implementadas e para isso, nós como seres humanos, temos necessidades, de afeto, da troca de experiências, de diálogo e a interação entre todos. “A educação é um processo em que a criança ou o adulto convive com o outro e, ao conviver com o outro, se transforma espontaneamente, de maneira que seu modo de viver se faz progressivamente mais congruente com o do outro” (MATURANA, 2001, p.29), Nós professoras sabemos que nem todos aprendem ao mesmo tempo e nem da mesma forma, por este motivo é necessário propiciar diferentes maneiras para que o aluno atinja os objetivos da aprendizagem.
Levando em conta a teoria e a realidade conhecida sabe-se que não basta o indivíduo ter doze anos para atingir o estágio operatório formal, pois existem pessoas com a idade e que não conseguem atingir as operações formais. A mesma coisa se repete quando os adultos atingem os dezoito anos de idade. Conforme vimos no conteúdo anterior. Através do conhecimento das características dos estágios podemos entender nossos alunos e saber em qual estágio eles se encontram. A educação deve ser vista como um processo de interação, de troca onde conteúdos com respostas prontas não são interessantes. Aprende-se mais e melhor quando há troca de experiências, onde é possível interagir com seu meio.
Sabemos que não é fácil para o professor entender que o raciocínio do aluno é diferente do seu, mas como vivemos aprendendo e nos transformando a cada dia, talvez um dia ele se de conta disso.
Minha avaliação referente à minha aprendizagem na fase adulta me leva a considerar que hoje, tenho mais maturidade para compreender sobre a importância e a necessidade de um aprofundamento teórico para qualificação da minha aprendizagem, pois isso faz com que eu saiba organizar melhor meu planejamento e através dele oferecer aos meus alunos aulas mais interessantes e ter maior confiança naquilo que ensino para eles.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Modelos Pedagógicos

Em minha opinião o ensino deveria ser de acordo com a necessidade e a realidade dos nossos alunos. Ele deveria ser flexível, interessante e desafiador. O ensino precisa levar o aluno a experimentar, confrontar, interagir, explorar, investigar, comparar para saciar sua curiosidade, dando continuidade da sua experiência, respeitando a individualidade e as limitações de cada um.

Lendo o texto de Fernando Becker, é possível compreender os modelos pedagógicos e epistemológicos com maior clareza. Tendo como primeiro modelo aquele onde o professor é a autoridade máxima na sala de aula, o senhor supremo da verdade.
Embora ultrapassado, vemos até hoje seu reflexo. É comum vermos professores falando que não são tradicionais, entenda-se por pedagogia diretiva, e que trabalham de forma diferenciada, ou seja, as classes não são mais enfileiradas, mas por vezes a forma de trabalhar é a mesma, com alunos em silêncio, apenas ouvindo e reproduzindo aquilo que o professor passa, sem discutir, experimentar, comparar, sem trocar idéia com os colegas. Na própria escola que trabalhamos é fácil encontrar um número expressivo de colegas que se intitulam construtivistas e se quer permitem que seus alunos possam divergir das suas opiniões. E cada um deles tem argumentos para sua defesa. Há o que acredita que a indisciplina surgiu depois que deram liberdade para o aluno se expressar e ainda defendem que deve entrar em sala com cara de bravo para que não tomem conta, e como se isso ainda não bastasse defendem que o ensino de antigamente era melhor, as crianças aprendiam mais.
Acredito que se a aula fosse bem planejada voltada para o interesse do aluno, ele participaria com prazer sem perder o respeito. Toda pessoa já vem com seu conhecimento prévio, que precisa ser levado em consideração.
Vivemos em uma sociedade onde estamos constantemente ensinando e aprendendo algo com alguém. O professor tem a função de mediador, fazendo a intervenção no processo de aprendizagem sempre que necessário. Fala-se muito em formar cidadãos críticos e atuantes capazes de modificar seu meio, mas na verdade o que vemos é um discurso vazio, pois se o aluno não pode dar sua opinião na sala de aula, quem dirá fora dela.
Defendo a idéia de que o ensino deve ser de acordo com a necessidade e a realidade dos nossos alunos. Ele deve ser flexível, interessante e desafiador, precisa levar o aluno a pensar, raciocinar, experimentar, confrontar, interagir, explorar, investigar e comparar para saciar sua curiosidade, dando continuidade da sua experiência, respeitando a individualidade e as limitações de cada um. Repetição pelo simples fato de reproduzir o que aprendeu já não tem mais significado. O texto é muito pertinente neste momento, pois faz com que possamos avaliar que tipo de professor estou sendo, que tipo de alunos queremos formar e para que de sociedade.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Novo Semestre

Mais um semestre inicia e com ele, novas aprendizagens,leituras, atividades,conhecimentos,teorias... Tudo que possa acrescentar a nossa prática pedagógica é muito bem vindo.