segunda-feira, 27 de abril de 2009

DEFESA do FÓRUM

Minha defesa sobre o fórum

Diante do dilema do antropólogo francês em manter a ética ou interferir na cultura dos nativos, sinto que muitas vezes nos deparamos com dúvidas iguais a essas. Temos que mensurar entre nossos valores e nossa postura diante daquilo que acreditamos e defendemos como verdade.
Eu, frente ao dilema apresentado, não hesitaria entre a verdade e a continuidade de uma inverdade por conta de uma cultura. Faria de tudo para de uma forma mais sutil explicar e esclarecer o mal entendido que estava acontecendo por conta de uma cultura que talvez através dos tempos tivesse sendo passada de uma forma errônea. Procuraria pesquisar se sempre foi assim ou se em algum outro momento não haveria outra forma de enxergar tal situação. Eu tentaria argumentar sobre outras maneiras possíveis de como poderiam ser os mensageiros dos deuses ou se de fato eles realmente existiam. Para mim a verdade ainda que nem sempre seja vista de forma não dolorosa, deve ser a melhor solução. Ninguém consegue viver o tempo todo com uma mentira e mais cedo ou mais tarde a verdade sempre aparece. Partindo do principio de que quem conta a verdade não merece castigo, prefiro a verdade. Permitir que uma pessoa permanecesse acreditando em algo que você sabe não ser certo, é mantê-la alienada. É necessário que se desmistifique certas histórias para que se possa avançar no processo de evolução. Quem sabe este era o ponto necessário para que aquela civilização descobrisse a verdade sobre sua cultura. Talvez assim fossem procurar outra forma de defender a sua ilha.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Diversidade na Escola

Diversidade na escola: mosaico étnico-racial

Considerando a importância das várias etnias presentes na escola trazidas pelos alunos e professores e acreditando que através do estudo das culturas das nações, dos diferentes povos a comunidade escolar do bairro Vila Branca será valorizada e integrada com a instituição escolar.
A cultura do nosso país adquire formas diversas através do tempo e do espaço. Essa diversidade se manifesta na originalidade e na pluralidade de identidades que caracterizam a formação do povo brasileiro. Fonte de riqueza cultural, nossa história é recheada de fatos, mitos, folclore, devida a intensa diversidade cultural que constitui patrimônio comum da humanidade e deve ser reconhecida e consolidada em beneficio das gerações presentes e futuras, para que conheçam, explore e resgate as contribuições dos imigrantes colonizadores da nossa terra.





O presente trabalho faz parte de um projeto da escola que surge com a necessidade de estabelecer ações que contemple nossa história e contribua para o resgate cultural do povo gaúcho.
Objetivo: o presente projeto objetiva desenvolver uma proposta de trabalho que possibilite construir a auto-estima positiva, a autoconfiança e o reconhecimento do valor das diferentes raças e povos, que constituem a comunidade escolar, do bairro Vila branca, como também o Povo Brasileiro. A idéia deste projeto surgiu na reunião de avaliação final de 2007 como proposta para 2008, em que a escola em seu currículo deveria trabalhar a história dos afro-descendentes, como forma de entendimento das relações sociais e raciais. Como a formação do povo brasileiro, em especial do povo gaúcho se deu através da miscigenação de várias raças, optou-se por fazer um trabalho extensivo às várias etnias, ficando cada série responsável em pesquisar e apresentar o trabalho realizado. Tendo em vista que em nossa escola temos alunos descendentes das raças: indígena, afro-descendentes, italianos, portugueses, alemães, orientais e árabes os trabalhos apresentados foram referentes a essas etnias. Foi feito uma pesquisa referente a cultura, religião, música, danças, culinária e a contribuição de cada um deles à sociedade. No final foi realizada a festa das etnias com a culminância dos estudos realizados por cada uma das turmas.

http://picasaweb.google.com.br/naraeadufrgs/PEADUFRGS20091?feat=directlink
O presente trabalho foi realizado com a terceira série do ensino fundamental de nove anos com parceria da professora. Partindo do estudo das raças que povoaram o Brasil, vamos identificar as etnias do povo gaúcho e em especial as que integram Gravataí, e em especial as da nossa escola.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

INCLUSÃO

Desde que surgiu a palavra Inclusão \\ “no meio escolar\\" porque pessoas com necessidades especiais sempre teve, fomos submetidos a velha forma de lidar com estas situações, ou seja tudo vindo de cima para baixo, tanto é que em muitas casos que recebemos alunos deficientes você ouve aquela velha história, bá Nara aquele aluno é pra ti, tenho certeza que irás fazer um ótimo trabalho, tu és uma excelente profissional e sei que vais dar conta. E ai lá me vai não pelo elogio, porque muitas vezes soa falsidade, mas pela criança que já está sendo excluída pelo próprio grupo. Já trabalhei com alunos com surdez leve, com paralisia cerebral, com deficiência mental, paralisia infantil, deficiente físico, alunos com hiperatividade, com déficit de atenção, dificuldades da fala e fora os outros casos com dificuldades de aprendizagem e que não tiveram laudo. Hoje na escola temos onze casos com laudo inclusive um autista. É muito difícil lidar com ele pois seu tempo de atenção ainda é limitado, ou seja só consegue ficar na escola até o recreio, depois ele começa a surtar. Ele tem uma irmã com o mesmo problema só que ela é psicótica, mas não estuda na nossa escola aparece de vez em quando vai buscar o irmão. Procuramos atender os alunos buscando parceria com os profissionais que os atendem, para saber de que forma será melhor trabalhar com eles, e tem dado alguns resultados. A barra é pesada, você muitas vezes se sente impotente incapaz de atingir aquela criança, mas muitas vezes é surpreendida, porque eles retribuem com carinho e afeto demonstra isso de forma muito natural, pois elogiam, fazem desenhos, tentam de certa forma expressar todo carinho e atenção que dedicamos a eles, a mim pouco importa se alfabetizei, o que me importa é que no momento que precisou eu estava ali para dar carinho, ouvir,conversar dar a atenção que precisava. Sinto que meu trabalho não é só com a aprendizagem, mas também com o lado afetivo, emocional e social, posso até estar errada, mas para mim é uma forma que me aproxima do meu aluno.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Aprendizagens

Baseada nas leituras, minha concepção de aprendizagem é de que ela ocorre com mais facilidade através da troca de experiência e da convivência e isso me leva falar o quanto sinto falta enquanto aluna do PEAD, da aula presencial.
Sei que preciso ter autonomia e que há outras formas de se comunicar, através de meios tecnológicos, mas nenhum deles substitui o encontro com os professores, onde posso captar melhor as explicações, questionar, tirar minhas dúvidas e interagir diretamente com o grupo. O adulto, tal qual a criança e o adolescente, não aprendem ouvindo respostas prontas. Aprende resolvendo problemas que dizem respeito ao mundo físico ou social em que vive e lançando hipóteses sobre as transformações que devem ser implementadas e para isso, nós como seres humanos, temos necessidades, de afeto, da troca de experiências, de diálogo e a interação entre todos. “A educação é um processo em que a criança ou o adulto convive com o outro e, ao conviver com o outro, se transforma espontaneamente, de maneira que seu modo de viver se faz progressivamente mais congruente com o do outro” (MATURANA, 2001, p.29), Nós professoras sabemos que nem todos aprendem ao mesmo tempo e nem da mesma forma, por este motivo é necessário propiciar diferentes maneiras para que o aluno atinja os objetivos da aprendizagem.
Levando em conta a teoria e a realidade conhecida sabe-se que não basta o indivíduo ter doze anos para atingir o estágio operatório formal, pois existem pessoas com a idade e que não conseguem atingir as operações formais. A mesma coisa se repete quando os adultos atingem os dezoito anos de idade. Conforme vimos no conteúdo anterior. Através do conhecimento das características dos estágios podemos entender nossos alunos e saber em qual estágio eles se encontram. A educação deve ser vista como um processo de interação, de troca onde conteúdos com respostas prontas não são interessantes. Aprende-se mais e melhor quando há troca de experiências, onde é possível interagir com seu meio.
Sabemos que não é fácil para o professor entender que o raciocínio do aluno é diferente do seu, mas como vivemos aprendendo e nos transformando a cada dia, talvez um dia ele se de conta disso.
Minha avaliação referente à minha aprendizagem na fase adulta me leva a considerar que hoje, tenho mais maturidade para compreender sobre a importância e a necessidade de um aprofundamento teórico para qualificação da minha aprendizagem, pois isso faz com que eu saiba organizar melhor meu planejamento e através dele oferecer aos meus alunos aulas mais interessantes e ter maior confiança naquilo que ensino para eles.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Modelos Pedagógicos

Em minha opinião o ensino deveria ser de acordo com a necessidade e a realidade dos nossos alunos. Ele deveria ser flexível, interessante e desafiador. O ensino precisa levar o aluno a experimentar, confrontar, interagir, explorar, investigar, comparar para saciar sua curiosidade, dando continuidade da sua experiência, respeitando a individualidade e as limitações de cada um.

Lendo o texto de Fernando Becker, é possível compreender os modelos pedagógicos e epistemológicos com maior clareza. Tendo como primeiro modelo aquele onde o professor é a autoridade máxima na sala de aula, o senhor supremo da verdade.
Embora ultrapassado, vemos até hoje seu reflexo. É comum vermos professores falando que não são tradicionais, entenda-se por pedagogia diretiva, e que trabalham de forma diferenciada, ou seja, as classes não são mais enfileiradas, mas por vezes a forma de trabalhar é a mesma, com alunos em silêncio, apenas ouvindo e reproduzindo aquilo que o professor passa, sem discutir, experimentar, comparar, sem trocar idéia com os colegas. Na própria escola que trabalhamos é fácil encontrar um número expressivo de colegas que se intitulam construtivistas e se quer permitem que seus alunos possam divergir das suas opiniões. E cada um deles tem argumentos para sua defesa. Há o que acredita que a indisciplina surgiu depois que deram liberdade para o aluno se expressar e ainda defendem que deve entrar em sala com cara de bravo para que não tomem conta, e como se isso ainda não bastasse defendem que o ensino de antigamente era melhor, as crianças aprendiam mais.
Acredito que se a aula fosse bem planejada voltada para o interesse do aluno, ele participaria com prazer sem perder o respeito. Toda pessoa já vem com seu conhecimento prévio, que precisa ser levado em consideração.
Vivemos em uma sociedade onde estamos constantemente ensinando e aprendendo algo com alguém. O professor tem a função de mediador, fazendo a intervenção no processo de aprendizagem sempre que necessário. Fala-se muito em formar cidadãos críticos e atuantes capazes de modificar seu meio, mas na verdade o que vemos é um discurso vazio, pois se o aluno não pode dar sua opinião na sala de aula, quem dirá fora dela.
Defendo a idéia de que o ensino deve ser de acordo com a necessidade e a realidade dos nossos alunos. Ele deve ser flexível, interessante e desafiador, precisa levar o aluno a pensar, raciocinar, experimentar, confrontar, interagir, explorar, investigar e comparar para saciar sua curiosidade, dando continuidade da sua experiência, respeitando a individualidade e as limitações de cada um. Repetição pelo simples fato de reproduzir o que aprendeu já não tem mais significado. O texto é muito pertinente neste momento, pois faz com que possamos avaliar que tipo de professor estou sendo, que tipo de alunos queremos formar e para que de sociedade.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Novo Semestre

Mais um semestre inicia e com ele, novas aprendizagens,leituras, atividades,conhecimentos,teorias... Tudo que possa acrescentar a nossa prática pedagógica é muito bem vindo.