quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Diretrizes

Gravataí, inserida no cenário mundial por sua proposta pedagógica, voltada para uma Educação pública e de qualidade, cria seu Sistema Municipal de Ensino e consolida o processo político de construção da democracia promovendo o futuro agora na qualificação da escola pública e popular da segunda maior rede pública municipal do estado do Rio Grande do Sul. Nesse sentido, preocupado com a educação e a inclusão de alunos com necessidades especiais, o município dá um passo para diminuir a diferença, e inclui estes alunos na rede municipal de ensino. A escola Municipal de Ensino Fundamental Incompleto Monteiro Lobato, localizada na zona urbana periférica que atende basicamente, a comunidade da Vila Caiu do Céu que fica na Vila Branca, atende alunos de educação infantil e ensino fundamental incompleto (do pré à 6ª série), esta escola surgiu com a organização de moradores, representada pela Associação de Bairro e atende, atualmente, em média 235 alunos, tendo capacidade para atender 250 alunos. Nossa escola passa a receber alunos com necessidades especiais, e, comprometida com uma educação de qualidade com responsabilidade e comprometimento de cada um na construção de saberes significativos numa dimensão que dignifique o aluno como cidadão atuante e solidário proporcionando o desenvolvimento de competências e habilidades possibilitando o exercício da cidadania organizado de forma que atenda as realidades, sociais, econômicas e cognitivas, busca a integração e o convívio do aluno com necessidades especiais. Acreditando que este seja o melhor caminho para educação das crianças com NEES, devemos atribuir-lhes os mesmos direitos, permitindo seu pleno desenvolvimento.
Considerando que a pluralidade, e não a igualdade é a principal característica do ser humano, e que a educação deve contemplar essa diversidade de condição humana, proporcionando oportunidades iguais para o seu desenvolvimento, fica evidente que não é apenas o educando, com deficiência ou não, que deve adaptar-se ao sistema de ensino e sim a escola é que tem o dever de atender as necessidades da criança para sua real participação, ou seja, para sua inclusão.
Fundamentos da Educação Inclusiva
Considerações Iniciais
A Educação Especial – Modalidade educação Escolar – é expressada pela primeira vez na LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) 4.024/61, cujo conteúdo do texto legal aponta e educação das pessoas com deficiência deva enquadrar-se no sistema geral da educação. Já na LDB 5.692/71 fica expresso o tratamento especial para alunos com deficiência física, mental e os superdotados.
A atual LDB 9.394/96, no seu texto (capitulo V – Da Educação Especial), expressa que a educação das pessoas com deficiência, preferencialmente se dará na rede de ensino regular de ensino. As discussões a cerca da Educação Especial realizado além de contemplar o modo de sua oferta, escola regular/ escola especial, deverão aprofundar e redimensionar o trabalho realizado com as pessoas com deficiência, vencendo uma prática centrada em uma abordagem clínica e assistencial para uma prática educativa, realmente pedagógica e de qualidade.
Legislações da Constituição Federativa do Brasil/1988

Artigo 208 – III Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.
• Lei 8.069/1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
Artigo 54 – É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:
III – Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.
• Lei 9.394/1996 – Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional Do Direito à Educação e do Dever de Educar
Artigo 4 – O dever do Estado com a Educação Escolar Pública será efetivado mediante garantia de:
III – atendimento educacional especial e gratuito aos educandos com NEES, preferencialmente na rede regular de ensino;
Da Educação Especial
Artigo 58 – Entende-se por Educação Especial, para os efeitos desta lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.
1 - Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.
2 – O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.
3 – A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.
Artigo 59 – Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais: - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades;
III – professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para integração desses educandos nas classes comuns;
A Declaração da Salamanca – Sobre Princípios, Políticas e Prática em Educação Especial – Conferência Mundial de Educação Especial/Salamanca sobre a educação para todos– Espanha/junho de 1994
Trata no seu texto sobre a Educação para Todos.
Parecer 441/2002 – Comissão Especial de Educação especial/
Parâmetros para oferta da Educação Especial no sistema Estadual de Ensino.

“As Diretrizes Nacionais para Educação Especial coerentes com o momento histórico e embebidas desse debate, elegem a inclusão a inclusão do aluno com necessidades especiais na escola regular, como caminho preferencial, admitindo formas alternativas de atendimento apenas quando essa inserção preferencial não for possível total ou parcialmente”. Resolução CNB/CEB Nº 2, de 11 de setembro de 2001 Institui Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica.
Resolução do 2° Congresso Municipal de educação
Eixo 2 : Construção do conhecimento – Tese 9:
“A política de Inclusão Social e de necessidades especiais articula ações entre várias instituições governamentais e não governamentais, sendo de responsabilidade das instituições governamentais o acesso e a permanência do educando na escola. Compete à mantenedora garantir sistemas de apoio as escolas da rede municipal, dentro das diversas especialidades, definindo políticas públicas de educação especial.”
• Parecer Nº 17/2001 – CEBA Câmara de Educação Básica elabora um texto próprio para a Edição das Diretrizes Nacionais para Educação Especial, em dois grandes temas:
a) Tema I: A organização dos Sistemas de Ensino para aluno que apresenta Necessidades Educacionais especiais; e
b) Tema II: A Formação do Professor
O tema II , por ser parte da CES/CNE, foi encaminhado aquela Câmara de elaborar as diretrizes para a formação de professores.
*Parecer CEED n° 56/2006 orienta a implementação das normas que regulamenta a Educação Especial no Sistema de Estadual de Ensino do Rio Grande de Sul.
Complementa a regulamentação quanto à oferta da Modalidade de Educação Especial no Sistema Estadual de Ensino do Rio Grande do Sul.
Novas Práticas
* Profunda transformação nas concepções;
* Política de formação continuada;
* Projeto Político Pedagógico que viabilize uma escola Inclusiva;
*Flexibilidade curricular;
*Avaliações diferenciadas;
* Diminuição do número de alunos por turma;
*Atendimento diferenciado;
*Apoio Didático – pedagógico;
*Aplicação de recursos;
* Política Educacional que efetive a construção de escolas inclusivas;

Tratando de por em prática novas formas de acolher o diferente, nossa escola busca formas de adequar de forma flexível o currículo no nível do Projeto Político Pedagógico e adequar os espaços físicos a fim de garantir o acesso e a permanência desse aluno em um ambiente solidário e acolhedor.
No início havia certa resistência por parte dos professores em relação ao assunto talvez por falta de conhecimento, receio ou falta de informação. Com o tempo foram acontecendo às formações dentro e fora da escola com profissionais habilitados e essa resistência foi se atenuando. Hoje temos um número expressivo de alunos com NEES e são acolhidos por todos. Para que a inclusão ocorra na sua plenitude é necessário que o sistema de ensino garanta os princípios básicos da Inclusão. Uma escola inclusiva deve propiciar que todas as crianças aprendam juntas, independente das diferenças que possam ter. Trabalhando de forma compartilhada tendo consciência de que nossos modelos educativos não servem mais para as expectativas da realidade, cria-se uma nova postura da escola comum que vem para comportar o múltiplo, o diferente e minha escola está engajada nesse processo buscando garantir esses princípios.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Organização da escola

As constantes mudanças sociais, econômicas e políticas ocorridas no mundo requerem que a escola atenda às exigências impostas pelo novo modelo de sociedade. As mudanças necessárias, visando à eficácia da educação na sociedade atual, implicam numa nova organização da escola, no que se refere à melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem, das estruturas físicas e dos equipamentos, uma vez que “as organizações são sempre foco de mudanças pelas transformações impostas pela sociedade”. (Santos, 2002, p.29). Preocupados em oferecer aos nossos alunos uma escola inclusiva, voltada aos interesses da comunidade e com um ensino de qualidade, pais, alunos, professores e funcionários unem-se e desenvolvem um trabalho coletivo na construção de um projeto educativo. O Projeto Político Pedagógico mostra a visão macro do que a escola pretende ou idealiza fazer, seus objetivos, metas e estratégias, tanto no que se refere às atividades pedagógicas, como as funções administrativas. Estamos atualmente trabalhando para fazer as adequações necessárias tanto no PPP quanto no regimento escolar. Com as bibliografias e os trabalhos feitos durante o semestre, foi possível um entendimento melhor sobre as discussões que estão acontecendo sobre gestão democrática, PPP, regimento, políticas públicas, qualificação docente, enfim de uma forma muito positiva, fomos contemplados com aportes teóricos importantes como subsídios para aprimorar nossa prática na escola que atuamos. No início do ano letivo, reunidos com os segmentos, discutimos sobre os projetos e atividades que serão desenvolvidas no ano letivo. Os projetos desenvolvidos pela escola se dão de forma colaborativa e compartilhada e são sobre: Meio Ambiente, Etnias, Dama, Xadrez, Hora do Conto, Ortografando, Soletrando, Festa Junina, Olimpíadas Matemática, Olimpíadas Escolares entre outros. A escola busca oferecer aos alunos diversas atividades que visam ampliar o seu conhecimento. Como apoio as dificuldades de aprendizagem a escola também dispõe de Laboratório de aprendizagem, Plano didático de apoio e SOE. Temos uma carga horária diária acrescida de dez minutos para que durante o período letivo tenhamos as paradas mensais, onde os professores de áreas afins se reúnem para fazerem e refletirem sobre seus planejamentos. Há também a oferta de palestras, oficinas, debates e reuniões com parceria de profissionais habilitados e capacitados para ajudar em situações onde é imprescindível a formação especifica. Ainda não temos a escola ideal, mas estamos caminhando juntos em busca de um caminho mais curto, para esse encontro. Sabemos que o processo de mudança é muito lento e que a participação efetiva só acontecerá quando os sujeitos envolvidos tiverem confiança na escola e consciência da sua importância nessa participação.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Profissionais da Educação

Sou professora da rede municipal desde 1979, sob regime CLT, portanto pertenço ao quadro em extinção.
Em nosso município há um plano de carreira estruturado com mudança de níveis conforme formação, licença prêmio, que contempla horas-aula e horas-atividades além de outras vantagens. No quadro de extinção do qual faço parte só existe a lei dos dez anos que paga 60% como promoção. Minha formação inicial era ensino fundamental completo e isso se deu até 1992 quando fiz um curso supletivo de segundo grau, e finalmente em 2006 iniciei o ensino superior. É claro que durante todos estes anos participei de muitos cursos de formação, procurei auxílio através de literaturas, sempre estive em busca de subsídio para auxiliar minha prática de sala de aula. A formação superior está contribuindo para qualificar ainda mais através dos aportes teóricos e das sugestões de atividades que são desenvolvidas com os alunos. Quanto à qualidade do curso de formação a distância, acho que fomos agraciados com professores e tutores da melhor qualidade, pois são extremamente envolvidos e preocupados com a nossa formação que não deixa a desejar a nenhum curso presencial. É levada em consideração a bagagem que trazemos, bem como a carga horária de trabalho de cada um. Temos eixos bem planejados e elaborados que vêm dar conta das nossas necessidades trazendo aportes teóricos e práticos.
As formações continuadas na sua maioria são ofertadas pela mantenedora como forma de política educacional. Minha escola também propicia alguns encontros em parceria com alguns profissionais de acordo com as escolhas do grupo para formação. Somos liberados para participar de cursos, palestras, seminários...
A escola que trabalho pertence à zona urbana, tem 223 alunos, suas condições físicas ainda são precárias, pois faltam salas de aula para ampliação das séries, quadra para educação física, salas recursos, também falta à adequação dos espaços para os alunos de inclusão. O número de alunos vem sendo respeitado devido ao parecer número 56 da inclusão. Não temos laboratório de informática, a biblioteca é ampla, mas não é utilizada como deveria, para pesquisas, etc. Os equipamentos didáticos existem poucos e em números insuficientes. Temos uma equipe pedagógica que trabalha em parceria com os professores auxiliando-os em suas necessidades. A relação entre direção e professores é de parceria onde o diálogo e parceria são marcas registradas. Trabalhamos de forma coletiva, temos um Conselho E escolar que atua junto às decisões. O Conselho de Classe é participativo. A participação dos pais ainda é muito restrita, pois na sua grande maioria só participam quando solicitados ou para receberem os pareceres ou algumas festividades. Poucos são os que acompanham a aprendizagem dos filhos e se envolvem com a escola. A remuneração que recebo em vista de outros municípios não é das piores, mas em nível de profissão é algo irrisório, pois se o salário deveria ser o suficiente para viver com dignidade, quem consegue viver e se qualificar com estes valores o mesmo penso a respeito do piso de R$ 950,00 para uma jornada de 40h.
Sou sindicalizada e acho que sou bem representada, pois ele expressa a nossa vontade.
Quando assunto é Educação, penso que há muito para ser feito quanto à valorização e qualificação. Um país com profundas desigualdades educacionais, sociais e culturais precisa rever alguns pontos que historicamente resultou na massificação do ensino.
Aos profissionais da educação é urgente que se tenha a consciência da grande responsabilidade que temos na formação de cidadãos críticos e atuantes que queremos e para que queremos e para que tipo de sociedade queremos.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

FUNÇÃO DA ESCOLA

Propiciar o desenvolvimento de habilidades cognitivas para pesquisar, escolher selecionar, criar etc..
Propiciar o desenvolvimento de competências, oferecendo
ambientes de aprendizagem e oportunidades de vivência;
Formar o cidadão, participante, ativo, consciente do social;
Formar o ser humanizado, o seu lado cognitivo, afetivo, social e moral, capaz de conviver com a diversidade;

Preparar o aluno para ingressar no mundo do trabalho.

GESTÃO

As concepções de gestão praticadas nas escolas brasileiras são apontadas por Libâneo (2001) na forma de duas categorias:
Concepção da administração
Técnico - Científica
A organização escolar é vista como uma realidade objetiva, neutra, técnica, que funciona racionalmente. Assim, pode ser planejada, controlada, avaliada de forma a alcançar os melhores índices de eficiência (mais resultados) e eficácia (objetivos alcançados). As escolas que trabalham com esse modelo dão muito peso à estrutura organizacional

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

fORMAÇÃO DE PROFESSORES

FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS
A grande possibilidade de eficácia da escola está na implementação de programas de formação continuada para seus profissionais, principalmente dos docentes.

Esta formação deve estar articulada com o projeto pedagógico da instituição e deve prever dispositivos de avaliação dos professores, no âmbito de programas de desenvolvimento profissional.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Projeto Político Pedagógico

Um PPP elaborado e articulado a partir da contribução da comunidade escolar constitui instrumento de prática coletiva, comprometida com a orientação de com conjunto, fazendo com que haja compromisso das pessoas que integram o processo educativo. O PPP deve ser um instrumento de diagnóstico e transformação da realidade escolar. Para elaborar o PPP de maneira coletiva e democrática, a equipe gestora deve organizar momentos de participação de todos autores do cotidiano escolar, pois possuem conhecimentos, idéias e valores diferentes que podem gerar conflitos, mas que devem ser mediados para que de forma compartilhada de responsabilidades a escola alcance o desenvolvimento pleno respeitando a vontade da maioria.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Gestão Democrática

A gestão democrática ainda se encontra muito em aberto à construção do conhecimento e à aprendizagem, dada a dificuldade que se tem de mudanças de paradigmas. Estas não acontecem de forma rápida, pois consistem em um processo histórico que é construído com muita dificuldade pela sociedade. É preciso, ainda assimilar novas formas de se relacionar com o conhecimento, a pesquisa, a organização e a função da comunidade no envolvimento da educação.
A educação é um processo que se deve ligar o mundo do trabalho e à prática social, portanto, é necessária a participação para se construir projetos voltados aos anseios da sociedade. Um projeto político-pedagógico pode contribuir para estabelecer novos paradigmas de gestão e de práticas pedagógicas que levem a escola transgredir a chamada "educação tradicional",cujo conteudismo de inspiração positivista está longe de corresponder às necessidades e aos anseios de todos que participam do cotidiano escolar.
Ao pensarmos em educação para todos precisamos lançar mão de estratégias de ensino diferenciadas,de ações coletivas e individuais, de valorização do saber e, principalmente da disponibilidade para conhecer o grupo a quem se destina nosso fazer pedagógico. E o professor é a peça fundamental no processo de mudança.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Aprendizagem

Baseada nas leituras, minha concepção em relação à aprendizagem é de que ela ocorre com mais facilidade através da troca de e da convivência, e isso posso garantir por experiência própria.
Enquanto aluna de um ensino basicamente à distância, sei que devo ter autonomia, mas sinto a necessidade da troca com os colegas e uma explicação do professor onde possa captar melhor aquilo que é solicitado, pois lendo apenas, a interpretação parece que não é a mesma.
Tenho mais facilidade para entender quando posso questionar e tirar minhas dúvidas e interagir diretamente com o grupo.
Nós professoras sabemos que nem todos aprendem ao mesmo tempo e nem da mesma forma, por este motivo é necessário propiciar diferentes maneiras para que o aluno atinja os objetivos da aprendizagem.
Levando em conta a teoria e a realidade conhecida sabe-se que não basta o indivíduo ter doze para atingir o operatório formal, pois existem pessoas com a idade e que não conseguem atingir as operações formais. A mesma coisa se repete quando os adultos atingem os dezoito anos de idade. Conforme vimos no conteúdo anterior.
Através do conhecimento das características dos estágios podemos entender nossos alunos e saber em qual estágio eles se encontram.
A educação deve ser vista como um processo de interação, de troca onde conteúdos com respostas prontas não são interessantes. Aprende-se mais e melhor quando há troca de experiências, onde é possível interagir com seu meio.
Sabemos que não é fácil para o professor entender que o raciocínio do aluno é diferente do seu, mas como vivemos aprendendo e nos transformando a cada dia, talvez um dia se de conta.

domingo, 12 de outubro de 2008

Mensagem

Começarei pela humildade que, de modo algum, significa falta de acato a nós mesmos, acomodação, covardia. Pelo contrário, a humildade exige coragem, confiança em nós mesmos, respeito a nós mesmos e aos outros.
A humildade nos ajuda a reconhecer esta coisa óbvia: ninguém sabe tudo; ninguém ignora tudo.
Paulo Freire

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Organização do Ensino

A organização escolar na perspectiva democrática se dá de forma mais flexível e menos autoritária entre educadores e educando. Ela caracteriza-se pelo funcionamento do conselho escolar, da descentralização dos recursos, do provimento do cargo de diretor, da participação direta de todos agentes sociais, de planejamento participativo, da avaliação institucional participativa.
Possui dimensão financeira através de repasse de verbas, programação de recursos, plano de aplicação e prestação de contas. Dimensão administrativa que abrange planejamento participativo global, plano de gestão anual, organização da vida escolar e funcional. Dimensão pedagógica composta por Projeto Político Pedagógico e dinâmica da organização do ensino. Dimensão relacional com relações com sistema, redes de ensino, órgão Central, instituição afins.
A escola onde eu atuo a gestão democrática se dá de acordo com a apresentada no mapa. A escolha do diretor é feita através de eleição onde votam os representantes de todos os segmentos. Existe o conselho escolar que também é escolhido através do voto e atua junto à escola para tomada de decisões pertinentes ao seu papel. Atualmente estamos participando das discussões para fazer as alterações, bem como as adequações necessárias do PPP e do Regimento. Uma das alterações feitas é a que deverá garantir os direitos dos alunos portadores de Necessidades Educacionais Especiais conforme parecer N°56 que até então não era contemplado.
O conselho de classe acontece do pré a 6ª série, nossa terminalidade; com a participação de todos os segmentos. As verbas antes de serem aplicadas, são discutidas com os segmentos e após, é feita a prestação de contas. Nossa escola é seriada e atende em média 235 alunos. Trabalhamos por projetos organizados e discutidos com os envolvidos.
Dentro do quadro de gestão democrática o que ainda precisa ser trabalhado em nossa escola é a participação mais efetiva dos pais, pois eles participam em número reduzido e de forma meio restrita, ou seja, só quando são chamados para algumas festividades, entrega de pareceres, reuniões... Quando eles se sentirem de fato como cidadãos capazes de modificar o meio em que vivem e pertencentes aquela comunidade escolar, atuem de forma mais efetiva da escola.
A gestão democrática da escola é um passo importante no aprendizado da cidadania. A escola não tem um fim em si mesma. Ela está a serviço da comunidade.

domingo, 28 de setembro de 2008

Projeto Político Pedagógico

Muito pertinente a disciplina sobre gestão, pois ela vem justo no momento em que as escolas estão revendo seus PPPs e fazendo as adequações necessárias. Ela nos leva a fazer profundas reflexões sobre a verdadeira democracia e o papel do gestor num sistema de governo onde é possível administrar com transparência, competência e para TODOS, já que a educação é um direito do cidadão e um dever do estado.Estamos também em um período eleitoral tanto nos municípios quanto nas escolas, onde uma escolha errada pode nos levar a uma estagnação ou um erro fatal.É preciso muita cautela e conhecer bem as propostas referentes a educação. Cada um cumprindo seu papel teremos uma sociedade mais justa e igualitária. Embora se saiba que quando o assunto é educação, os interesses nem sempre privilegiam os menos favorecidos, compete aos educadores levar os educandos a refletirem sobre os seus direitos e exigir que sejam cumpridos.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Olhares sobre o ensino.

Lendo a reportagem de António Nóvoa na revista Nova Escola deste mês, achei bastante interessante, principalmente a parte onde ele diz que "Com a crise do Estado iniciada nas últimas décadas, também a "lógica pública" do sistema educacional responde mal às demandas sociais. E que "Foi uma das grandes mentiras do século XX dizer às classes populares que, se fizessem um grande esforço para obter um diploma escolar, teriam uma vida melhor. Realmente, concordo com ele quando diz que há uma necessidade de resignificar o sentido da escola. E posso dizer que esta ideia está muito forte na mente da maioria dos pais e de alguns alunos, pois quando perguntamos a eles para que vêem à escola? Eles respondem: para estudar.- Para que? - Para ser alguém na vida. Como se quem não fosse à escola não fosse alguém na vida. E como se hoje ter um diploma seria o contrário.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Gestão Democrática

Acesso à informação pela comunidade escolar X Burocratização da informação

Na gestão democrática a comunidade escolar tem direito não só a informação como também a sua participação nas decisões tomadas. A prestação de contas, as compras efetuadas e todas as discussões pertinentes são informações que devem ser discutidas antes de serem feitas pelos seus representantes e depois prestadas para comunidade. A transparência nas contas e nos atos da escola são direitos que lhes pertencem. O que na gestão Patrimonialista isso não acontece, pois tudo que gasto ou que precisa ser adquirido é feito pelo diretor sem a necessidade da prestação de contas. Existe uma burocratização dessa e de toda informação ela não é repassada, quanto mais informações puder ser sonegada menos a comunidade ficará sabendo, pois o patrimonialista detém o poder. Ele é quem determina o que pode ou não ser divulgado.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Aula Presencial

Embora saiba que o curso é basicamente à distância e que muitos colegas tem dificuldades em comparecer nas aulas presenciais, sinto o quão importante elas são. Na aula presencial de ontem além de conhecer pessoalmente a professora Simone de Psicologia, foi possível ter maior clareza referente as atividades sugeridas bem como dos trabalhos solicitados. O encontro com os colegas, amigos e tutores faz com que os vínculos afetivos se fortaleçam. Como seres humanos que somos sentimos a necessidade do contato, do afeto, da amizade e da solidariedade. Este momento permite a troca de experiências, o diálogo e a interação entre todos.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Impressões

Na aula presencial de 25|08 senti que realmente estamos nos aproximando do final do curso. Quando as novas professoras se apresentaram e a forma como conduziram a explanação de como aconteceria o Eixo V, pude perceber que cada dia que passa elas estão se tornando mais rígidas em suas cobranças. Precisamos nos adaptar aos prazos e entrega de trabalhos, parece que temos muito tempo, mas se analisarmos pelo fato de que estamos cursando cinco disciplinas e são muitas leituras, pois é muita teoria, este tempo é pouco. Fizemos um trabalho sobre tempo e a todo instante temos que nos reportar a ele para reavaliar nossas estratégias e prioridades para poder dar conta de tudo que ainda temos que enfrentar. Que bom que somos fortes , guerreiras e nos adaptamos as mudanças com facilidade.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

"Democracia ou Interesses?"

Na aula presencial de 19-08 nos deparamos com uma situação um tanto quanto constrangedora. Ao expormos a situação de abandono do curso de um colega que nos representava perante a universidade, colocamos em xeque a questão da democracia x interesses. Além de expormos a colega que assumiria o cargo de representante da turma, criou-se também uma divisão entre Bixos e Veteranos, situação que ao meu ver ficou muito delicada. Em qualquer situação quando o titular perde o posto quem assume é o vice, mas quando falou-se em créditos para horas complementares surgiu um movimento para nova eleição dividindo a turma desrespeitando a decisão anterior sem se preocupar em magoar a colega que tão gentilmente se propôs a representar o grupo quando ninguém quis. Será que realmente a interesse em representarem a turma ou simplesmente se beneficiarem com a vantagem? Além é claro do clima que se criou. Será necessário criar um Fórum para debater o assunto para chegar a uma conclusão. Com tanta coisa importante para estudar e aprender ainda há pessoas preocupadas com seus interesses pessoais. Sempre nos consideramos uma turma, só que com seus grupos por afinidades e agora são duas divididas por interesses.Quando as pessoas irão amadurecer e aprender a respeitar o seu semelhante???? Confesso que fiquei estarrecida com a situação criada.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Tempo

Novamente o tempo. Ele é peça fundamental em nossa vida, corremos o tempo todo parecendo robôs.
Vivemos uma guerra diária contra um relógio que anda em ritmo acelerado, sem parar para apreciar as coisas mais simples que nos cercam.
Precisamos organizá-lo, e incluir além do trabalho e dos estudos,momentos de lazer junto a família para que ele se torne nosso aliado e não inimigo. Temos que avaliar nossos objetivos e dar maior qualidade ao tão precioso Tempo, pois algumas coisas podemos retomar, avaliar e dar novo sentido outras, às vezes não é possível. Somos donos do nosso próprio Tempo e cabe a cada um de nós saber qual a melhor forma de aproveitá-lo.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Reflexão

Após um breve recesso para recarregar a bateria, retorno com vontade de estudar, conhecer novos professores, rever os antigos, os tutores e os colegas.
Tenho a certeza de poder mais uma vez enriquecer e qualificar meu trabalho com as novas aprendizagens que verei neste semestre, pois todo conhecimento adquirido para mim tem sido de grande valia.
Penso junto com outras colegas formar um grupo de estudos para discutirmos e organizarmos melhor o nosso tempo e os conteúdos para não atrasar nem acumular as atividades. Com essa correria do dia-dia precisamos estar sempre correndo contra o tempo para que no final tudo saia bem.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Mais uma batalha na guerra contra o tempo

Após toda correria e desespero pelo excesso de atividades e o curto espaço de tempo para postagens chegamos ao final de mais um semestre. Sei que não foi fácil, mas o gosto de mais uma batalha vencida deixa para trás toda angústia, frustração e desânimo.
Agora respirando mais aliviada posso dizer que foi muito prazeroso todo conhecimento adquirido através das atividades, leituras e troca de experiência com os colegas através das discussões nos fóruns.
Gostaria de expressar o meu reconhecimento e gratidão a todos professores e tutores pela dedicação e carinho com que elaboram os trabalhos para nós.
Trabalhos que são aplicados nos alunos e que dão um retorno muito significativo ao nosso trabalho.

domingo, 22 de junho de 2008

Dificuldades com a tecnologia

Sinto-me tanto triste quanto frustrada, pois não consigo resolver meus trabalhos de matemática.Passo horas tentando fazer e quando vou postar desaparece, pois não consigo salvá-lo. Estou indignada pois são horas em claro e em vão.Estou cursando pedagogia e não informática e sinto-me prejudicada,pois cada dia estou mais atrasada. Vou tentar novamente dar continuidade aos trabalhos e se não conseguir paciência, eu tentei.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Dificuldades no meio do caminho

Quando se pensa que tudo está correndo tranquilo vem ai os contra tempos.Problemas com o computador, com a banda larga, com a falta de tempo. E ai você precisa reunir forças sobrenaturais para poder dar conta de todos compromissos. Sei que o final é compensador, mas até chegar lá é muito complicado.Sei o quanto tudo isso é importante para crescer e valorizar cada conquista. Diante de todos imprevistos procuro me manter calma e tentar resolver cada um deles, embora muitas vezes a sobrecarga me deixe desanimada. O que vale é que tudo que se aprende tem um significado importante para nosso trabalho. Os conteúdos até aqui vistos tem me feito fazer algumas reflexões acerca do meu trabalho e reavaliar valores,prioridades e necessidades. Muitas vezes chego pensar que não vou conseguir, mas quando olha para trás e vejo tudo que passou crio um ânimo novo. Que bom que falta pouco.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Aproveitando Idéias

Posso garantir que para mim todas interdisciplinas do Eixo 4 serviram para auxiliar minha prática em sala de aula. Com ciêncis foi possível através do trabalho sobre Sombra explorar o conteúdo de forma lúdica onde as crianças puderam além de perceber a importância da sombra, brincaram fazendo teatro de sombras. Estudos Sociais fizemos a linha do tempo, trabalhamos com a certidão de nascimento deles e puderam compreender que ele é um documento importante e que fala da vida deles, além de pesquisar em casa com familiares algumas peculiaridades da infância que eles desconheciam, a àrvore genealógica da família e sentirem-se parte integrante de grupos sociais como: família, escola e sociedade. Matemática fizemos atividades diferentes sobre números e operações,classificação e seriação, espaço e forma. Adoraram fazer um passeio pelo bairro, depois fazer a reprodução do trajeto de casa até a escola e a planta baixa com a maquete.Trabalho com sucata sobre figuras geométricas...Com Seminário Integrador as leituras e o vídeo serviram para fazer refletir e valorizar as perguntas que as crianças fazem além de rever minha prática pedagógica. De forma geral cada uma delas trouxe uma importante contribuição para enriquecer meu trabalho abrindo novas possibilidades.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Qual é a Questão?

Ao ler o texto Qual é a Questão, pude mais uma vez constatar o quanto estávamos enraizados no passado, onde éramos obrigados a nos deter nos conteúdos mínimos a serem desenvolvidos sem nos preocuparmos ou darmos a devida importância as perguntas, dúvidas e angústias de nossos alunos, pois estamos sempre correndo atrás do tempo. Sinto que aos poucos estamos deixando de lado essa preocupação e nos detendo mais no aluno e naquilo que ele tem a nos dizer ou perguntar. Como diz o texto as crianças independente do ambiente sócio-cultural em que vivem são curiosas e  isso nós podemos constatar em aula. Elas vivem trazendo questões que para o mundo delas é novidade, assim como ficam perplexas com novas descobertas. Através do texto é possivel mais uma vez utilizá-lo como recurso de reflexão e aproveitamento para rever nossos conceitos sobre as perguntas que as crianças nos fazem e nós enquanto mediadores devemos saber como conduzir estas questões.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Saber e Sabor

Ao assistir o vídeo fiquei pensando na importância deste vídeo para as escolas no momento em que se pensa em refazer ou atualizar os regimentos. As colocações que cada um dos especialistas ia fazendo servia para mexer comigo e me fazer refletir sobre a e Educação que temos e a que realmente queremos para nossos alunos. E durante a fala de cada um deles eu me projetava em minha escola e pensava na possibilidade de todo grupo assistir junto e refletir sobre a sua importância, pois mexe com cada um de nos e serve como subsidio para as discussões

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Linha de Tempo

Para realizar a atividade com meus alunos sobre linha do tempo, solicitei aos alunos que fizessem uma pesquisa com os pais sobre fatos interessantes e ou importantes que marcaram suas vidas. O que mais me chamou a atenção é que para maioria dos alunos o fato mais triste é a separação dos pais. Com este trabalho algumas mães se sentiram emocionadas ao relembrarem alguns momentos difíceis que haviam passado e outros citados pelos filhos que elas se quer imaginavam que podiam ficar registrado na vida deles.Todos pais gostaram deste trabalho e acharam interessante.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

A equação da matemática

Achei muito interessante a reportagem da Zero Hora de domingo, 4 de maio sobre a equação da matemática: medo + despreparo + complexidade = a desempenho sofrível. Ela revela o bicho - papão que a disciplina representa para os alunos através das avaliações de qualidade ensino feitas nos últimos anos.Fala sobre o despreparo dos professores, dos currículos desatualizados e a falta de conexão pedagógica entre o ensino e o cotidiano do aluno. Recomendo a leitura da reportagem, pois é muito interessante e trás inclusive a receita para virar o jogo.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Prioridades

Sempre que somos pegos de surpresa com excesso de atividades e o tempo reduzido para as postagens, faz-se necessário parar, refletir e dar novos rumos para nossas prioridades. Sei o quanto é importante para o meu crescimento profissional o conhecimento que estou adquirindo, embora muitas vezes me sinta um pouco cansada, atropelando algumas atividades e tentando definir o que tem maior peso. Acabo ficando sempre na dúvida, sei que a qualidade daquilo que faço é muito importante, mas nem sempre consigo. Está sendo um desafio muito grande a correria e a tentativa de apresentar bons trabalhos. Espero conseguir dar conta dos meus compromissos.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Pressa, Inimiga da Perfeição

Analisando sobre o que é importante. A qualidade do que se faz ou o tempo que se tem para realizar algo. É claro que as duas opções são importantes, mas na correria e exaustão acabei por escolher apenas uma das opções e me dei mal, apresentei um trabalho com uma qualidade inferior aos que vinha apresentando. Isso prova que é necessário estar sempre atento e não descuidar dos compromissos. Como diz o ditado a pressa é inimiga da perfeição. Terei que dar maior atenção aquilo que estou fazendo mesmo que correndo contra o tempo. Não está sendo fácil, pois são várias atividades com a mesma data para postagem, mas faz parte. Temos que aprender a correr mais.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Reflexão e síntese

REFLEXÃO E SÍNTESE
Reflexão me leva a um estágio de constante avaliação. E quando foi sugerida esta atividade logo me reportei aos dias em que antecederam a atividade. Muitas dúvidas, angústias, incertezas, o que realmente seria esta atividade, qual seria realmente a intenção referente ao que foi solicitado, como seria sua defesa o que realmente seria avaliado, nossa postura diante do grupo de avaliadores enquanto aluno do PEAD ou professor em sala de aula, o nosso trabalho apresentado impresso ou nossa prática pedagógica.
Dúvidas estas que até hoje permanecem na minha mente, pois apesar de ter feito o trabalho impresso e a sua defesa, não sei como e nem de que forma realmente fui avaliada, pois não recebi nenhum comentário em relação à apresentação, nem pessoal nem em meu trabalho no webfólio. Acredito que tenha sido um bom trabalho senão talvez devesse ter recuperado.
Vivemos em uma sociedade onde corremos o tempo todo sem tempo para nada, condicionados a aceleração do dia-dia. Não paramos, pois se pararmos corremos o risco de estagnarmos. E com este tipo de atividade proposta somos obrigados a parar e refletir sobre as nossas aprendizagens. E para mim todas vieram enriquecer minha prática pedagógica. Eu particularmente aproveito todas as sugestões de atividades e aplico em meus alunos e isso torna o meu trabalho mais rico, pois consigo unir a experiência da minha prática com a teoria que me faltava. Sinto que desta forma as duas partes saem contempladas com uma bagagem com maior qualidade e muito mais significativa. Tenho consciência de que o PEAD está sendo muito importante para mim e não tenho vergonha em dizer que os vinte e nove anos de sala de aula estão a cada dia se renovando e eu estou sempre aprendendo coisas novas para poder transmitir para meus alunos. Somos seres em constante transformação e eu estou sempre pronta para aprender, transmitir e mediar esse conhecimento. Quando paro para fazer uma avaliação da minha trajetória consigo estabelecer um parâmetro de como eu era e como eu estou agora, além de observar o meu crescimento em termos de aprendizagem. A teoria adquirida sobre cada uma das interdisciplinas enriquece o meu trabalho e o resultado esta diretamente ligada a minha sala de aula. Espero ter contemplado com este trabalho todas as expectativas em relação ao que foi sugerido, pois quando se vai ser avaliado nunca se sabe qual a verdadeira intenção de quem avalia, e esta é a minha dúvida. Sei que com este trabalho tive a oportunidade de refletir e me reconhecer como professora e como aluna e corrigir algumas falhas cometidas e que anteriormente passavam despercebidas.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Avaliação

Durante esta semana li o comentário postado referente a minha atividade do Seminário Integrador sobre Reflexão da Defesa da Síntese e mais uma vez tive oportunidade de refletir sobre a importância da Avaliação para o aluno. Me coloquei no lugar dos dois tanto do professor que avalia , quanto do aluno que é avaliado e senti que é muito difícil estar nos dois lados. O professor tem que ser justo, mas o que é justiça para ele? E o aluno tem que contemplar as expectativas, mas qual é o objetivo da Avaliação? Avaliar para criticar ou avaliar para partir da dificuldade e incentivar o seu crescimento. Avaliação é um assunto muito sério e procuro me cercar de todas possibilidades antes de formar um conceito enquanto professor e julgando meus alunos> As argumentações e as Evidências devem estar bem claras.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Aprendizagens

Estou adorando por em prática as atividades de seriação e classificação com meus alunos, pois a cada experiência surgem novas possibilidades de explorar o conteúdo e há uma visível demonstração de interesse e participação por parte das crianças. Sempre que posso troco com minhas colegas sugestões de atividades e estou levando as da disciplina de matemática, pois a escola está fazendo oficinas para os professores para ensinar a trabalhar com material dourado, blocos lógicos...

quinta-feira, 27 de março de 2008

Representação do mundo pela matemática

Após a aula presencial de matemática, apliquei com meus alunos a atividade de classificação e seriação. Usamos os materiais disponíveis como os blocos lógicos, tampas de garrafas coloridas, canudos de refrigerantes e palitos de picolé coloridos. Todos participaram e a aula foi divertida.

quarta-feira, 19 de março de 2008