sábado, 30 de outubro de 2010

QUEM SOU???

• Quem sou? Sou uma pessoa do signo de escorpião, com uma personalidade forte, batalhadora, luto pelos meus objetivos, não sou de deixar cair à peteca. Adoro o meu trabalho, acho que a família é a base, e tenho uma bem estruturada. Casada a 33anos, tenho três filhos e uma neta.Tudo que adquiri ao longo dos anos foi batalhando, e esse é o meu jeito guerreira de ser.
• Onde vivo? Moro no mesmo endereço a 27 anos, em Gravataí, no Parque dos Anjos.
• Trabalho: Sou funcionária Pública Municipal, professora há 31 anos, leciono na escola Monteiro Lobato há 21 anos. Faço um trabalho voluntário como Reikiana no Grupo Nova Era às segundas- feiras após o trabalho. Adoro o que faço, e faço meu trabalho com amor.
• Como vivencio hoje ser professora? Vivencio cada ano, como se fosse o primeiro, pois cada ano e cada dia há um novo desafio, novas experiências, novos alunos, uma troca diária de aprendizagem, esse trabalho me possibilita ser agente transformador e mediador do conhecimento. E isso me dá muito prazer. É gratificante ver o crescimento do seu aluno e saber que você contribuiu para que isso ocorresse.
• Tenho ousadia? Para enfrentar novos desafios, para desvendar o segredo, procurar novos caminhos, ir em busca de soluções, bater de frente, começar de novo...
• Tenho medo: De não ter mais nenhum desafio, não ter mais o que aprender, porque ai surgiu à estagnação, e um ser humano jamais deve se sentir assim. É como se não houvesse amanhã, como se o amanhecer e o por do sol não existissem. E isso dá medo.
• Quero dialogar sobre... Educação, pois quanto mais eu aprendo, mais preciso aprender, o professor deve estar sempre se atualizando, pois nessa área o que não falta é coisas novas para auxiliar no nosso dia-dia. O professor não pode jamais parar no tempo, porque o tempo não para e há em mim um fascínio muito grande pelo conhecimento. Tudo sobre educação, me fascina e desperta o meu interesse.

Retirado do meu trabalho Escola Cultura e Sociedade. Atividade 1

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

As normas morais, a justiça...

A criança aprende a respeitar as regras ou as normas morais vivendo em sociedade. De acordo com Piaget (1977, p. 280), "A medida que a criança cresce, a submissão de sua consciência à consciência adulta parece-lhe menos legítma e salvo os casos de desvios morais propriamente ditos, que são constituídos pela submissão interior definitiva ( os adultos que continuam crianças por toda a vida) ou pela revolta durável, o respeito unilateral tende, por si mesmo, ao respeito mútuo e a relação de cooperação à qual constitui o equilíbrio moral". Portanto, a noção de justiça evoluiu. É preciso então que a sociedade dê as crianças exemplos positivos de justiça, respeito e solidariedade para que ela possa se desenvolver plenamente através de modelos positivos.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Significação de Vilência na Escola:

Significações de violência na Escola: Equívocos da compreensão dos processos de Desenvolvimento moral na criança?

Nunca se ouviu falar tanto em violência na escola como nos últimos tempos.
Agressões verbais e físicas contra professores, entre colegas, falta de respeito e de limites. A escola na tentativa de encontrar uma solução para o problema cria projetos, normas de convivência, regras da turma que muitas vezes acaba não funcionando. É preciso que as regras sejam construídas junto com os alunos para que eles sintam-se responsáveis pelo cumprimento das mesmas. Trabalho com alunos da segunda série do ensino fundamental de nove anos, com idade entre 7 e 8 anos, que segundo a concepção de Piaget estão na fase da construção de noções de justiça, solidariedade, intencionalidade e responsabilidade, portanto criamos as regras da turma em conjunto, onde eles é que decidem o que será feito caso não cumpram os combinados. Em situações de conflito, primeiro ouço cada um deles, depois peço que um colega escute o que o outro tem a dizer, então peço que pensem em suas atitudes para ver quem tem razão e o que estiver errado que peça desculpas para o colega. Na questão da justiça eles sempre acham que o outro que é o culpado ou então que o professor não lhe ouviu e está lhe culpando injustamente.
Outro dia presenciei uma situação onde um aluno agrediu o outro colega no recreio, então me aproximei e questionei porque ele havia agredido o colega e o que agrediu disse que por nada, é que ontem ele passou por mim e me empurrou na saída. Então chamei o outro que havia apanhado e questionei, e ele disse que nem tinha visto o colega na saída. Na verdade o menino havia agredido o colega sem nenhum motivo. Fiz com que ele se colocasse no lugar do colega e refletisse sobre sua atitude e que sugerisse o que eu deveria fazer com ele já que havia errado. Ele sugeriu que deveria ficar sentado só olhando os colegas brincar durante o recreio. Também é verdade que muitas situações acontecem principal mente na sala de aula ou porque a aula não é interessante para o aluno ou porque muitas vezes o professor como ser autoritário e detentor do poder não respeita a opinião ou a vontade do aluno, é claro que não estou defendendo que o aluno deva fazer o que quer, nem tampouco que todo professor é autoritário, mas sabemos que muitas situações de conflito surgem por estes motivos. O aluno para respeitar precisa ser respeitado também e ele precisa adquirir confiança no professor. O aluno que apresenta problemas de disciplina normalmente é aquele que já tem um rótulo, que tem uma baixa auto-estima, vem de famílias desestruturadas onde a violência é sua companheira diária. E à escola que deveria lhe acolher, acaba por lhe excluir.
É preciso que a escola reveja o seu papel e que o professor conheça um pouco mais sobre as fases da criança para saber lidar com elas. É preciso que o professor se coloque no lugar da criança para saber como gostaria de ser tratado. Outro dia na sala dos professores uma colega contou uma situação de discriminação e injustiça que aconteceu com sua filha e estava indignada, só que outro dia ela estava fazendo exatamente a mesma coisa com um aluno e julgando que estava certa. Quer dizer tenho dois pesos e duas medidas, na minha filha é injusto, com o filho dos outros não tem problemas.
Retirado

Retirado do trabalho: Desenvolvimento e Aprendizagem sob Enfoque da Psicologia lI de22/06/2009

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

“Quando se trata de aprendizagens eu acredito que passamos a vida inteira aprendendo e ensinando.”

Referente a uma das minhas aprendizagens e que me marcou muito nos últimos tempos, foi sem dúvida, o acesso a tecnologia. Ela aconteceu em casa e na escola, o material utilizado para essa aprendizagem foi o computador.
Quando prestei vestibular para o curso do PEAD, jamais imaginei a tortura que seria aprender a manusear um computador. Quando meu filho começou a trabalhar no banco Bradesco foi obrigado adquirir um computador, pois o banco oferece vários cursos que precisam ser realizados on-line. Eu com medo de mexer e apagar seus cursos, o máximo que fazia com o que tínhamos em casa era tirar o pó e bem de leve. Iniciado o curso tivemos como ferramenta fundamental e necessária, o bendito, que sufoco. Quantas lágrimas e horas perdidas, pois para utilizar, dependia dos filhos que também fazem faculdade e não estavam ali para me ajudar. Quantos trabalhos perdidos que não eram salvos e deletava. Devido à necessidade tive que aprender na marra, comprei um só para mim, para não correr o risco de apagar os trabalhos dele ou mexer no que não devia e estragar. Obtive maior segurança, estava mexendo no que era só meu,mesmo que apagasse era só refazer novamente. Tive que conhecer o objeto, entender como funcionava, interagir com ele, perder o medo do desconhecido. De certa forma precisei de outras pessoas para iniciar a aprendizagem, mais foi interagindo diretamente com ele que obtive maior controle. Tive que ler algumas instruções e ir manuseando passo a passo em alguns casos, em outros como não há instruções tenho que ir me virando do jeito que posso aperto todas as teclas, reviro até dar certo ou desisto e espero alguém para me auxiliar. Várias ações e reflexões são necessárias até ver funcionando o danado. Parece tão simples, mas vive dando o que fazer. Quando penso que já aprendi a lidar aparece um novo trabalho e que precisa de outra ferramenta ou programa que desconheço, começa o drama. Ainda bem que no final sempre aprendo algo novo e amplio meus conhecimentos. Por este motivo acho importante na sala de aula proporcionar aos alunos este contato e a interação com o objeto para que a aprendizagem realmente se efetive, pois assim saberemos que uma vez aprendido jamais será esquecido.

Retirado da disciplina: Desenvolvimento e Aprendizagem sob Enfoque da Psicologia ll de 13/04/2009