sábado, 27 de junho de 2009

Exercício de Cidadania

Nos dias 26/06 e 27/06 das 8h às 18h, estive presente na Universidade Luterana de Gravataí participando das discussões sobre a Conferência Naciona da Educação que tem por objetivos:
a) Construir conceitos, diretrizes e estratégias nacionais para efetivação do Sistema Nacional Articulado de Educação coerente com a visão sistêmica da educação que reafirma a autonomia dos entes federados e avança na organicidade do Plano Nacional;
b) Integrar todos os níveis, etapas e modalidades da educação escolar numa abordagem sistêmica, com vistas a consolidar os sistemas nacionais articulados de planejamento e gestão, de financiamento, de avaliação e de formação (inicial e continuada) dos trabalhadores em educação.
c) Instalar processo de institucionalização do Fórum Nacional de Eduacação, convocado e instalado pelo Ministério da Educação, enquanto instância consultiva, de articulação, organização, acompanhamento da política nacional de educação e de coordenação permenente das conferências nacionais da educação, tomando como base de sua constituição a composição da atual Comissão Organizadora Nacional da CONAE.
d) Propor reformulações necessárias para que o planejamento de ações articuladas torne-se a estratégia de implementação do Plano Nacional de Educação no âmbito do Sistema Nacional Articulado de Educação;
e) Discutir as condições para definição de políticas educacionais que promovam a inclusão social, a diversidade, dentro de uma perspectiva orgânica e repúblicana da educação;
f) Definir parâmetros e diretrizes para contribuir com a avaliação e a qualificação do processo de ensino e aprendizagem;
A discussão se deu em torno de seis eixos:
Eixo I: Papel do estado na garantia do Direito à Educação de Qualidade: Organização e Regulação da Educação Nacional;
Eixo II: Qualidade da Educação, Gestão Democrática e Avaliação:
Eixo III: Democratização do Acesso, Permanência e Sucesso Escolar;
Eixo IV: Formação e Valorização dos Profissionais em Educação;
Eixo V: Financiamento da Educação e Controle Social
Eixo VI: Justiça Social, Educação e Trabalho: Inclusão, Diversidade e Igualdade.
Foram dois dias exaustivos, mas foi gratificante ter participado e contribuido na discussão exercendo meu direito de cidadã.

domingo, 21 de junho de 2009

Inclusão

Na escola onde trabalho temos 15 casos de alunos com Necessidades Especiais. Um caso de Autismo, uma Surdez moderada,duas Paralisia Cerebral sendo que num dos casos o aluno usa cadeira de rodas, duas Deficiência Mental leve, um problemas de fala e os outros casos são de Hiperatividade e Deficit da Atenção, fora os casos que já foram encaminhados e que ainda aguardam avaliação. Mas de qualquer forma trabalhamos de acordo com as condições que temos. O professor vai se virando como pode atrás de formação e qualificação para poder lidar de forma mais adequada com as situações que vão surgindo, buscando parceria com os pais, com profissionais habilitados e através das bibliografias que trazem algum tipo de informação referente a deficiência do seu aluno. Há também uma troca de experiências e de informações entre os professores para dividir as angustias que acabam surgindo. Sabemos que a inclusão é um fato, e que devemos aprender a lidar com ela. E pensando no que de melhor podemos oferecer para que nosso aluno para que se sinta incluído verdadeiramente é que procuramos organizar nosso trabalho e nossa escola.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Inclusão

Na revista nova escola junho/julho de 2009, traz uma reportagem com o título Mente Estimulada, onde diz que o professor deve entender as dificuldades dos estudantes com limitações de raciocínio e desenvolver formas criativas para auxiliá-los. Também há uma explicação sobre: O que é a DEFICIÊNCIA INTELECTUAL? É a limitação em pelo menos duas das seguintes habilidades:comunicação,autocuidado,vida no lar, adaptação social,saúde e segurança, uso de recursos da comunidade, determinação, funções acadêmicas,lazer e trabalho. O termo substitui "Deficiência Mental" em 2004, por recomendação da ONU, para evitar confusões com "doença mental", que é um estado patológico de pessoas que têm o intelecto igual da média, mas que, por algum problema, acabam temporáriamente sem usá-lo e sua capacidade plena. As causas variam e são complexas, englobando fatores genéticos, como a síndrome de Down, e ambientais, como os decorrentes de infecções e uso de drogas na gravidez, dificuldades no parto, prematuridade, meningites e traumas cranianos. Os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGDs), como o autismo, também costumam causar limitações. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 5% da população mundial tem alguma deficiência intelectual.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

INCLUSÃO

Perceber, conviver e respeitar as diferenças individuais é um dos valores que aprendemos na escola. A convivência com crianças com deficiência e não deficientes é um passo importante para construção desses valores. A nossa influência é grande na formação da criança, por isso devemos estar atentos. Estamos diante de um processo irreversível na integração de alunos com deficiência que já freqüentam nossas classes. Eles têm direito a educação, com todas as demais crianças, de forma integrada. E quanto mais cedo for concretizada essa integração, tanto melhor e mais fácil será para todos conviverem em harmonia e sem discriminação.É graças a esse convívio com outros alunos que as crianças com deficiência vão perceber-se como pessoas capazes e partícipes da sociedade.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Piaget

Para Piaget e seus seguidores, a criança é um ser ativo que age espontâneamente sobre o meio e possui um modo de funcionamento intelectual próprio que leva a se adaptar a esse meio e a organizar suas experiências. Pelo contato com objetos e pessoas, a criança irá construindo seu conhecimento do mundo. Seu desenvolvimento cognitivo se realiza por estágios, cuja seqüência é a mesma em todas as crianças. Piaget dedicou sua longa vida ao estudo do desenvolvimento cognitivo, procurando explicar como a criança vai construindo os fenômenos psicológicos.