sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Organização da escola

As constantes mudanças sociais, econômicas e políticas ocorridas no mundo requerem que a escola atenda às exigências impostas pelo novo modelo de sociedade. As mudanças necessárias, visando à eficácia da educação na sociedade atual, implicam numa nova organização da escola, no que se refere à melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem, das estruturas físicas e dos equipamentos, uma vez que “as organizações são sempre foco de mudanças pelas transformações impostas pela sociedade”. (Santos, 2002, p.29). Preocupados em oferecer aos nossos alunos uma escola inclusiva, voltada aos interesses da comunidade e com um ensino de qualidade, pais, alunos, professores e funcionários unem-se e desenvolvem um trabalho coletivo na construção de um projeto educativo. O Projeto Político Pedagógico mostra a visão macro do que a escola pretende ou idealiza fazer, seus objetivos, metas e estratégias, tanto no que se refere às atividades pedagógicas, como as funções administrativas. Estamos atualmente trabalhando para fazer as adequações necessárias tanto no PPP quanto no regimento escolar. Com as bibliografias e os trabalhos feitos durante o semestre, foi possível um entendimento melhor sobre as discussões que estão acontecendo sobre gestão democrática, PPP, regimento, políticas públicas, qualificação docente, enfim de uma forma muito positiva, fomos contemplados com aportes teóricos importantes como subsídios para aprimorar nossa prática na escola que atuamos. No início do ano letivo, reunidos com os segmentos, discutimos sobre os projetos e atividades que serão desenvolvidas no ano letivo. Os projetos desenvolvidos pela escola se dão de forma colaborativa e compartilhada e são sobre: Meio Ambiente, Etnias, Dama, Xadrez, Hora do Conto, Ortografando, Soletrando, Festa Junina, Olimpíadas Matemática, Olimpíadas Escolares entre outros. A escola busca oferecer aos alunos diversas atividades que visam ampliar o seu conhecimento. Como apoio as dificuldades de aprendizagem a escola também dispõe de Laboratório de aprendizagem, Plano didático de apoio e SOE. Temos uma carga horária diária acrescida de dez minutos para que durante o período letivo tenhamos as paradas mensais, onde os professores de áreas afins se reúnem para fazerem e refletirem sobre seus planejamentos. Há também a oferta de palestras, oficinas, debates e reuniões com parceria de profissionais habilitados e capacitados para ajudar em situações onde é imprescindível a formação especifica. Ainda não temos a escola ideal, mas estamos caminhando juntos em busca de um caminho mais curto, para esse encontro. Sabemos que o processo de mudança é muito lento e que a participação efetiva só acontecerá quando os sujeitos envolvidos tiverem confiança na escola e consciência da sua importância nessa participação.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Profissionais da Educação

Sou professora da rede municipal desde 1979, sob regime CLT, portanto pertenço ao quadro em extinção.
Em nosso município há um plano de carreira estruturado com mudança de níveis conforme formação, licença prêmio, que contempla horas-aula e horas-atividades além de outras vantagens. No quadro de extinção do qual faço parte só existe a lei dos dez anos que paga 60% como promoção. Minha formação inicial era ensino fundamental completo e isso se deu até 1992 quando fiz um curso supletivo de segundo grau, e finalmente em 2006 iniciei o ensino superior. É claro que durante todos estes anos participei de muitos cursos de formação, procurei auxílio através de literaturas, sempre estive em busca de subsídio para auxiliar minha prática de sala de aula. A formação superior está contribuindo para qualificar ainda mais através dos aportes teóricos e das sugestões de atividades que são desenvolvidas com os alunos. Quanto à qualidade do curso de formação a distância, acho que fomos agraciados com professores e tutores da melhor qualidade, pois são extremamente envolvidos e preocupados com a nossa formação que não deixa a desejar a nenhum curso presencial. É levada em consideração a bagagem que trazemos, bem como a carga horária de trabalho de cada um. Temos eixos bem planejados e elaborados que vêm dar conta das nossas necessidades trazendo aportes teóricos e práticos.
As formações continuadas na sua maioria são ofertadas pela mantenedora como forma de política educacional. Minha escola também propicia alguns encontros em parceria com alguns profissionais de acordo com as escolhas do grupo para formação. Somos liberados para participar de cursos, palestras, seminários...
A escola que trabalho pertence à zona urbana, tem 223 alunos, suas condições físicas ainda são precárias, pois faltam salas de aula para ampliação das séries, quadra para educação física, salas recursos, também falta à adequação dos espaços para os alunos de inclusão. O número de alunos vem sendo respeitado devido ao parecer número 56 da inclusão. Não temos laboratório de informática, a biblioteca é ampla, mas não é utilizada como deveria, para pesquisas, etc. Os equipamentos didáticos existem poucos e em números insuficientes. Temos uma equipe pedagógica que trabalha em parceria com os professores auxiliando-os em suas necessidades. A relação entre direção e professores é de parceria onde o diálogo e parceria são marcas registradas. Trabalhamos de forma coletiva, temos um Conselho E escolar que atua junto às decisões. O Conselho de Classe é participativo. A participação dos pais ainda é muito restrita, pois na sua grande maioria só participam quando solicitados ou para receberem os pareceres ou algumas festividades. Poucos são os que acompanham a aprendizagem dos filhos e se envolvem com a escola. A remuneração que recebo em vista de outros municípios não é das piores, mas em nível de profissão é algo irrisório, pois se o salário deveria ser o suficiente para viver com dignidade, quem consegue viver e se qualificar com estes valores o mesmo penso a respeito do piso de R$ 950,00 para uma jornada de 40h.
Sou sindicalizada e acho que sou bem representada, pois ele expressa a nossa vontade.
Quando assunto é Educação, penso que há muito para ser feito quanto à valorização e qualificação. Um país com profundas desigualdades educacionais, sociais e culturais precisa rever alguns pontos que historicamente resultou na massificação do ensino.
Aos profissionais da educação é urgente que se tenha a consciência da grande responsabilidade que temos na formação de cidadãos críticos e atuantes que queremos e para que queremos e para que tipo de sociedade queremos.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

FUNÇÃO DA ESCOLA

Propiciar o desenvolvimento de habilidades cognitivas para pesquisar, escolher selecionar, criar etc..
Propiciar o desenvolvimento de competências, oferecendo
ambientes de aprendizagem e oportunidades de vivência;
Formar o cidadão, participante, ativo, consciente do social;
Formar o ser humanizado, o seu lado cognitivo, afetivo, social e moral, capaz de conviver com a diversidade;

Preparar o aluno para ingressar no mundo do trabalho.

GESTÃO

As concepções de gestão praticadas nas escolas brasileiras são apontadas por Libâneo (2001) na forma de duas categorias:
Concepção da administração
Técnico - Científica
A organização escolar é vista como uma realidade objetiva, neutra, técnica, que funciona racionalmente. Assim, pode ser planejada, controlada, avaliada de forma a alcançar os melhores índices de eficiência (mais resultados) e eficácia (objetivos alcançados). As escolas que trabalham com esse modelo dão muito peso à estrutura organizacional

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

fORMAÇÃO DE PROFESSORES

FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS
A grande possibilidade de eficácia da escola está na implementação de programas de formação continuada para seus profissionais, principalmente dos docentes.

Esta formação deve estar articulada com o projeto pedagógico da instituição e deve prever dispositivos de avaliação dos professores, no âmbito de programas de desenvolvimento profissional.