quarta-feira, 15 de abril de 2009

Aprendizagens

Baseada nas leituras, minha concepção de aprendizagem é de que ela ocorre com mais facilidade através da troca de experiência e da convivência e isso me leva falar o quanto sinto falta enquanto aluna do PEAD, da aula presencial.
Sei que preciso ter autonomia e que há outras formas de se comunicar, através de meios tecnológicos, mas nenhum deles substitui o encontro com os professores, onde posso captar melhor as explicações, questionar, tirar minhas dúvidas e interagir diretamente com o grupo. O adulto, tal qual a criança e o adolescente, não aprendem ouvindo respostas prontas. Aprende resolvendo problemas que dizem respeito ao mundo físico ou social em que vive e lançando hipóteses sobre as transformações que devem ser implementadas e para isso, nós como seres humanos, temos necessidades, de afeto, da troca de experiências, de diálogo e a interação entre todos. “A educação é um processo em que a criança ou o adulto convive com o outro e, ao conviver com o outro, se transforma espontaneamente, de maneira que seu modo de viver se faz progressivamente mais congruente com o do outro” (MATURANA, 2001, p.29), Nós professoras sabemos que nem todos aprendem ao mesmo tempo e nem da mesma forma, por este motivo é necessário propiciar diferentes maneiras para que o aluno atinja os objetivos da aprendizagem.
Levando em conta a teoria e a realidade conhecida sabe-se que não basta o indivíduo ter doze anos para atingir o estágio operatório formal, pois existem pessoas com a idade e que não conseguem atingir as operações formais. A mesma coisa se repete quando os adultos atingem os dezoito anos de idade. Conforme vimos no conteúdo anterior. Através do conhecimento das características dos estágios podemos entender nossos alunos e saber em qual estágio eles se encontram. A educação deve ser vista como um processo de interação, de troca onde conteúdos com respostas prontas não são interessantes. Aprende-se mais e melhor quando há troca de experiências, onde é possível interagir com seu meio.
Sabemos que não é fácil para o professor entender que o raciocínio do aluno é diferente do seu, mas como vivemos aprendendo e nos transformando a cada dia, talvez um dia ele se de conta disso.
Minha avaliação referente à minha aprendizagem na fase adulta me leva a considerar que hoje, tenho mais maturidade para compreender sobre a importância e a necessidade de um aprofundamento teórico para qualificação da minha aprendizagem, pois isso faz com que eu saiba organizar melhor meu planejamento e através dele oferecer aos meus alunos aulas mais interessantes e ter maior confiança naquilo que ensino para eles.

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