sábado, 20 de novembro de 2010

CONHECIMENTO


Segundo o autor, Morin, Edgar no texto “(Os sete saberes necessários à Educação do Futuro)":
“A educação deve mostrar que não há conhecimento que não esteja, em algum grau, ameaçado pelo erro e pela ilusão” (2002, p.19).

Este conhecimento é tradução das nossas percepções, ou seja, dos nossos estímulos captados e codificados. A projeção dos nossos desejos, medos e as perturbações mentais trazidas por nossas emoções multiplicam os riscos de erros. É possível afirmar que o desenvolvimento da inteligência é inseparável da afetividade, tendo como mola mestra a paixão e a curiosidade. Isto é fácil de comprovar, tendo em vista a relação existente entre as lembranças do passado das coisas boas ou não que marcaram nossa trajetória. É comum lembrarmos episódios que adoramos como, por exemplo, algum trabalho ou conteúdo que aprendemos e adoramos ou em contrapartida algum que detestamos e jamais esquecemos. A Educação deve-se dedicar, por conseguinte, à identificação da origem de erros, ilusões e cegueira. Temos uma educação equivocada que pensa estar dando conta das nossas necessidades, mas está fadada ao erro, pois não é impossível constatar através de estatísticas o grande número de analfabetos funcionais que a escola, após passar vários anos termina formando. A educação deve como dever principal armar cada um para o combate vital para lucidez, sendo necessário, portanto que se cristalize e se enraíze um paradigma que permita um conhecimento complexo. O conhecimento do mundo como mundo é necessidade ao mesmo tempo intelectual e vital. Para tanto é importante uma educação preocupada em prestar estas informações sobre o mundo para que o cidadão possa articulá-las e organizá-las. Uma educação compartimentada não permite a organização do pensamento o que torna o sujeito cada vez mais passível de manipulação.
Considerações sobre conhecimento

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