sábado, 17 de novembro de 2007

EVIDÊNCIAS E ARGUMENTAÇÕES:
Após ver o filme e ler as considerações dos colegas a respeito parece-me que já não há algo novo a acrescentar, pois por problemas alheios a minha vontade só consegui assistir o filme dia 8/10 e quando fui postar meu comentário deu sessão inválida e eu perdi todo meu trabalho, mas não há de ser nada vamos lá. Ao assistir alguns instantes o filme, percebi uma forte evidência a de que a sentença deste jovem já havia sido decretada. E a sua culpa era ter nascido em uma família com dificuldades de relacionamento entre pai e filho, ser pobre e ter sido criado em um orfanato. Para uma sociedade hipócrita estes argumentos são suficientes para julgarem uma pessoa.
Existiam onze jurados que deveriam ser unânimes em dar o veredicto final baseado nos depoimentos das supostas testemunhas. Apenas um dos jurados tinha dúvidas a respeito da culpa do jovem e então começaram a discutir sobre as evidências e as argumentações que levaram cada um deles a decretar a sentença final. Não convencido um dos jurados começou a levantar algumas dúvidas em relação ao depoimento das testemunhas, mas como a pressa para se livrarem daquele massacrante julgamento e daquele calor infernal os jurados não estavam muito preocupados com a veracidade dos fatos em questão. Houve muita hostilidade agressão verbal e quase física, mas mesmo assim continuaram a expor as evidências e as argumentações que iriam acabar em sentença. Aos poucos cada um dos jurados foi sendo convencido de que iriam cometer uma injustiça ao condenarem aquele jovem. A evidência mais forte que me chamou a atenção era a de que o jurado mais reticente em repensar o seu voto estava condenando um inocente a uma sentença que ele transferira de seu relacionamento afetivo com seu próprio filho, para mim ficou claro que ele só queria condenar aquele jovem porque ele e seu filho não se davam. Por haver uma pessoa sensata e que não se deixou levar pelas falsas evidências foi possível tirar um jovem de uma condenação à morte. Este fato serviu para nos fazer refletir sobre os julgamentos que muitas vezes fazemos em relação aos outros sem nem mesmo conhecê-los. Precisamos conhecer as evidências e ouvir as argumentações antes de julgarmos.

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