domingo, 29 de novembro de 2009

“Jovens e adultos como sujeitos do conhecimento e aprendizagem.”

“Jovens e adultos como sujeitos do conhecimento e aprendizagem.”

Práticas da Educação de jovens e adultos tem ressaltado, para seu sucesso, a necessidade de fortalecer a auto-estima e a construção da identidade dos sujeitos que dela participam, atendendo a parcela da população cuja experiência na educação regular foi negada ou frustrada por evasões ou sucessivas reprovações. Para que a educação desses jovens e adultos não represente mais uma instância de fracasso escolar é preciso levar em consideração a faixa etária, os padrões culturais, histórias de vida, condições socioeconômicas e visões de mundo de cada um deles. É preciso considerar que o jovem da EJA, não se trata mais de uma criança, mas que está em busca do tempo que lhe foi negado, e que este tem uma bagagem cultural que precisa ser levada em conta para partindo dela, dar continuidade ao seu processo de aprendizagem. Ao pensarmos em uma educação para atender jovens e adultos precisamos pensar em uma legislação educacional flexível e adaptável a cada comunidade, quanto à carga horária e a duração dos componentes curriculares desses cursos para que possam garantir o acesso e a permanência dos mesmos. O professor para trabalhar com esse perfil de aluno precisa ter consciência de que não se trata de alunos de classes regulares e nem de crianças, e sim de pessoas que merecem ser respeitadas de acordo com suas individualidades levando em conta o meio em que vivem. Como diz Paulo Freire: “Educar exige respeito aos saberes dos educandos (...), discutir com os alunos a razão de ser de alguns desses saberes em relação com o ensino dos conteúdos (...). Ensinar exige disponibilidade para o diálogo (...). O fundamental no aprendizado do conteúdo é a construção da responsabilidade da liberdade que se assume. Para tanto é importante estar preparado para propiciar aulas de acordo com as necessidades e os interesses, elevando a auto-estima dos alunos e fazendo-os perceberem-se integrantes de uma sociedade mais justa e igualitária.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Eu li na revista Nova Escola

Políticas Públicas
ModalidadesEJA
Edição 227 | Novembro 2009 | Título original: Prática adequada

Prática adequada aos adultos
Para que os estudantes de EJA aprendam a ler e a escrever, é preciso respeitar algumas especificidades e acionar quatro situações didáticas
Beatriz Vichessi e Melissa Diniz

Mais sobre EJA

Reportagens

Discurso Vazio
A EJA agora tem agora objetivos maiores que a alfabetização
No princípio, é o nome
Planos de aula

Prática de leitura na EJA
Escrita coletiva na EJA
Vídeo

Sandra Medrano fala sobre o discurso do educador da EJA
O processo de alfabetização das turmas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) está ancorado em práticas indispensáveis de leitura e escrita que também são desenvolvidas com as crianças das séries iniciais do Ensino Fundamental. Isso não quer dizer que o professor vá trabalhar lançando mão dos mesmos materiais e estratégias com públicos tão distintos. Não faz sentido. Esse é, inclusive, um dos motivos que levam os mais velhos a fracassar e abandonar a escola (leia abaixo os depoimentos de três alunos dessa modalidade).

Embora exista uma variedade considerável de bons materiais organizados pelo Ministério da Educação (MEC) e pelas secretarias estaduais e municipais do país (disponíveis gratuitamente na internet), muitos educadores ainda recorrem aos livros usados pela criançada. Um dos motivos é a falta de formação específica. A maioria das faculdades de Pedagogia negligencia a EJA e não prepara os educadores para lidar com as especificidades da modalidade. Estudo encomendado por NOVA ESCOLA à Fundação Carlos Chagas no ano passado aponta que lecionar para jovens e adultos é um fato abordado somente em 1,5% das disciplinas do currículo de Pedagogia.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Como construir um Projeto

A construção de um projeto deve considerar determinados aspectos para que haja unidade de propósitos, consistência nas ações, sentido comum nos esfoços de cada um e resultados sistematizados. Embora cada projeto apresente particularidades e exija adaptações, as seguintes preocupações básicas devem ser consideradas na construção de todo projeto.
* identificação do problema;
* levantamento de hipóteses e soluções;
* mapeamento do aporte científico necessário;
* Seleção de parceiros;
* definição de um produto;
* documentação e registro;
* método de acompanhamento e avaliação;* publicação e divulgação.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O Ensino da Língua Inglesa na EJA

A revista Pátio de fevereiro/abril de 2009, traz uma reportagem sobre o ensino da língua inglesa na educação de jovens e adultos. Ela utiliza diferentes recursos pedagógicos para motivar alunos do ensino médio a adquirir autoestima e aprender. A reportagem fala das mesmas dificuldades que todos professores encontram nas turmas de EJA e a principal delas é a desmotivação. De uma forma bem simples a professora Carolina conseguiu elaborar atividades motivadoras que despertaram o interesse dos alunos elevando sua autoestima e fazendo-os adquirir confiança além de valorizá-los como sujeitos capazes. São atitudes como estas que precisam ser desenvolvidas para melhorar a Educação. Muito boa a reportagem.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

DIA DO PROFESSOR

Hoje é um dia em que os professores são lembrados e homenageados por algumas pessoas. Esta homenagem não deveria ser apenas com mensagens bonitas, músicas ou flores, nem tampouco só neste dia. Os professores deveriam ser homenageados com salários dignos, maior talvez até do que o de um presidente da república, porque se ele está lá, com certeza deve ter passado pelas mãos dos professores.Os Deputados, Senadores, Vereadores e Juízes, quando votam e defendem seus salários deveriam pensar em equipará-los aos nossos ou os nossos aos deles, pois como é que os nossos salários e o salário mínimo aumentam o rombo da previdência ou do déficit público e o deles não, qual é a fórmula aplicada pra eles e que não pode servir para nós. Gostaria de entender esta mágica. Há tantas profissões tão importantes e outras nem tanto, mas todas precisam passar pelos bancos escolares para se formarem. É tanta demagogia em torno da educação e tão pouco se faz para mudar este quadro. Houve um tempo em que "SER PROFESSOR" era motivo de orgulho, hoje, poucos são os que se orgulham de ser um. Só aqueles que realmente amam sua profissão e acreditam que uma educação de qualidade será capaz de transformar a sociedade continuam a lutar por ela. Em meio a tanta violência, desrespeito,desvalorização e precariedade do ensino, ainda há os que acreditam nela e a estes o meu FELIZ DIA DO PROFESSOR. Somos uma categoria que não desiste, pois só os fracos se rendem, e nós continuamos acreditando na luta.Parabéns a todos nós.

sábado, 10 de outubro de 2009

Reflexão Crítica da Prática

A formação constante do professor é fundamental para que seja feita uma reflexão crítica sobre sua prática. Enquanto estou participando das formações da qual vou em busca, estou propiciando maior qualificação para minha prática docente e por consequência transferindo para meu aluno aquilo que, de novo, estou aprendendo. Isso me oportuniza também rever a forma como estou transmitindo este conhecimento. É importante saber que quanto mais aprendemos mais teremos a ensinar. Cada um dos textos e das atividades propostas que tenho para realizar, trago para dentro da minha realidade e me questiono se já fiz, realmente isso é assim,estou no caminho certo, o que ainda não esta? São inúmeras as perguntas, mas sem dúvida servem para repensar e melhorar.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

EJA

Uma proposta pedagógica que seja útil para vida prática é o que aluno da EJA precisa. Algo que possa ser somado ao conjunto de conhecimentos que ele já adquiriu. Não dá para ignorar que os interesses desses alunos são diferentes dos alunos do ensino regular. Eles correm contra o tempo, pois precisam destas novas aprendizagens para competir no mercado de trabalho. Quando se fala em desafios educacionais, principalmente da EJA, devem se destacar os aspectos qualitativos e quantitativos, pois trata-se da universalização do ensino fundamental sem perder o padrão de qualidade. Portanto a Educação deve dar conta de ser além de atraente e interessante, útil para que sirva aos interesses do aluno no seu dia-dia.