Em minha opinião o ensino deveria ser de acordo com a necessidade e a realidade dos nossos alunos. Ele deveria ser flexível, interessante e desafiador. O ensino precisa levar o aluno a experimentar, confrontar, interagir, explorar, investigar, comparar para saciar sua curiosidade, dando continuidade da sua experiência, respeitando a individualidade e as limitações de cada um.
Lendo o texto de Fernando Becker, é possível compreender os modelos pedagógicos e epistemológicos com maior clareza. Tendo como primeiro modelo aquele onde o professor é a autoridade máxima na sala de aula, o senhor supremo da verdade.
Embora ultrapassado, vemos até hoje seu reflexo. É comum vermos professores falando que não são tradicionais, entenda-se por pedagogia diretiva, e que trabalham de forma diferenciada, ou seja, as classes não são mais enfileiradas, mas por vezes a forma de trabalhar é a mesma, com alunos em silêncio, apenas ouvindo e reproduzindo aquilo que o professor passa, sem discutir, experimentar, comparar, sem trocar idéia com os colegas. Na própria escola que trabalhamos é fácil encontrar um número expressivo de colegas que se intitulam construtivistas e se quer permitem que seus alunos possam divergir das suas opiniões. E cada um deles tem argumentos para sua defesa. Há o que acredita que a indisciplina surgiu depois que deram liberdade para o aluno se expressar e ainda defendem que deve entrar em sala com cara de bravo para que não tomem conta, e como se isso ainda não bastasse defendem que o ensino de antigamente era melhor, as crianças aprendiam mais.
Acredito que se a aula fosse bem planejada voltada para o interesse do aluno, ele participaria com prazer sem perder o respeito. Toda pessoa já vem com seu conhecimento prévio, que precisa ser levado em consideração.
Vivemos em uma sociedade onde estamos constantemente ensinando e aprendendo algo com alguém. O professor tem a função de mediador, fazendo a intervenção no processo de aprendizagem sempre que necessário. Fala-se muito em formar cidadãos críticos e atuantes capazes de modificar seu meio, mas na verdade o que vemos é um discurso vazio, pois se o aluno não pode dar sua opinião na sala de aula, quem dirá fora dela.
Defendo a idéia de que o ensino deve ser de acordo com a necessidade e a realidade dos nossos alunos. Ele deve ser flexível, interessante e desafiador, precisa levar o aluno a pensar, raciocinar, experimentar, confrontar, interagir, explorar, investigar e comparar para saciar sua curiosidade, dando continuidade da sua experiência, respeitando a individualidade e as limitações de cada um. Repetição pelo simples fato de reproduzir o que aprendeu já não tem mais significado. O texto é muito pertinente neste momento, pois faz com que possamos avaliar que tipo de professor estou sendo, que tipo de alunos queremos formar e para que de sociedade.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Novo Semestre
Mais um semestre inicia e com ele, novas aprendizagens,leituras, atividades,conhecimentos,teorias... Tudo que possa acrescentar a nossa prática pedagógica é muito bem vindo.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Diretrizes
Gravataí, inserida no cenário mundial por sua proposta pedagógica, voltada para uma Educação pública e de qualidade, cria seu Sistema Municipal de Ensino e consolida o processo político de construção da democracia promovendo o futuro agora na qualificação da escola pública e popular da segunda maior rede pública municipal do estado do Rio Grande do Sul. Nesse sentido, preocupado com a educação e a inclusão de alunos com necessidades especiais, o município dá um passo para diminuir a diferença, e inclui estes alunos na rede municipal de ensino. A escola Municipal de Ensino Fundamental Incompleto Monteiro Lobato, localizada na zona urbana periférica que atende basicamente, a comunidade da Vila Caiu do Céu que fica na Vila Branca, atende alunos de educação infantil e ensino fundamental incompleto (do pré à 6ª série), esta escola surgiu com a organização de moradores, representada pela Associação de Bairro e atende, atualmente, em média 235 alunos, tendo capacidade para atender 250 alunos. Nossa escola passa a receber alunos com necessidades especiais, e, comprometida com uma educação de qualidade com responsabilidade e comprometimento de cada um na construção de saberes significativos numa dimensão que dignifique o aluno como cidadão atuante e solidário proporcionando o desenvolvimento de competências e habilidades possibilitando o exercício da cidadania organizado de forma que atenda as realidades, sociais, econômicas e cognitivas, busca a integração e o convívio do aluno com necessidades especiais. Acreditando que este seja o melhor caminho para educação das crianças com NEES, devemos atribuir-lhes os mesmos direitos, permitindo seu pleno desenvolvimento.
Considerando que a pluralidade, e não a igualdade é a principal característica do ser humano, e que a educação deve contemplar essa diversidade de condição humana, proporcionando oportunidades iguais para o seu desenvolvimento, fica evidente que não é apenas o educando, com deficiência ou não, que deve adaptar-se ao sistema de ensino e sim a escola é que tem o dever de atender as necessidades da criança para sua real participação, ou seja, para sua inclusão.
Fundamentos da Educação Inclusiva
Considerações Iniciais
A Educação Especial – Modalidade educação Escolar – é expressada pela primeira vez na LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) 4.024/61, cujo conteúdo do texto legal aponta e educação das pessoas com deficiência deva enquadrar-se no sistema geral da educação. Já na LDB 5.692/71 fica expresso o tratamento especial para alunos com deficiência física, mental e os superdotados.
A atual LDB 9.394/96, no seu texto (capitulo V – Da Educação Especial), expressa que a educação das pessoas com deficiência, preferencialmente se dará na rede de ensino regular de ensino. As discussões a cerca da Educação Especial realizado além de contemplar o modo de sua oferta, escola regular/ escola especial, deverão aprofundar e redimensionar o trabalho realizado com as pessoas com deficiência, vencendo uma prática centrada em uma abordagem clínica e assistencial para uma prática educativa, realmente pedagógica e de qualidade.
Legislações da Constituição Federativa do Brasil/1988
Artigo 208 – III Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.
• Lei 8.069/1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
Artigo 54 – É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:
III – Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.
• Lei 9.394/1996 – Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional Do Direito à Educação e do Dever de Educar
Artigo 4 – O dever do Estado com a Educação Escolar Pública será efetivado mediante garantia de:
III – atendimento educacional especial e gratuito aos educandos com NEES, preferencialmente na rede regular de ensino;
Da Educação Especial
Artigo 58 – Entende-se por Educação Especial, para os efeitos desta lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.
1 - Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.
2 – O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.
3 – A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.
Artigo 59 – Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais: - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades;
III – professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para integração desses educandos nas classes comuns;
A Declaração da Salamanca – Sobre Princípios, Políticas e Prática em Educação Especial – Conferência Mundial de Educação Especial/Salamanca sobre a educação para todos– Espanha/junho de 1994
Trata no seu texto sobre a Educação para Todos.
Parecer 441/2002 – Comissão Especial de Educação especial/
Parâmetros para oferta da Educação Especial no sistema Estadual de Ensino.
“As Diretrizes Nacionais para Educação Especial coerentes com o momento histórico e embebidas desse debate, elegem a inclusão a inclusão do aluno com necessidades especiais na escola regular, como caminho preferencial, admitindo formas alternativas de atendimento apenas quando essa inserção preferencial não for possível total ou parcialmente”. Resolução CNB/CEB Nº 2, de 11 de setembro de 2001 Institui Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica.
Resolução do 2° Congresso Municipal de educação
Eixo 2 : Construção do conhecimento – Tese 9:
“A política de Inclusão Social e de necessidades especiais articula ações entre várias instituições governamentais e não governamentais, sendo de responsabilidade das instituições governamentais o acesso e a permanência do educando na escola. Compete à mantenedora garantir sistemas de apoio as escolas da rede municipal, dentro das diversas especialidades, definindo políticas públicas de educação especial.”
• Parecer Nº 17/2001 – CEBA Câmara de Educação Básica elabora um texto próprio para a Edição das Diretrizes Nacionais para Educação Especial, em dois grandes temas:
a) Tema I: A organização dos Sistemas de Ensino para aluno que apresenta Necessidades Educacionais especiais; e
b) Tema II: A Formação do Professor
O tema II , por ser parte da CES/CNE, foi encaminhado aquela Câmara de elaborar as diretrizes para a formação de professores.
*Parecer CEED n° 56/2006 orienta a implementação das normas que regulamenta a Educação Especial no Sistema de Estadual de Ensino do Rio Grande de Sul.
Complementa a regulamentação quanto à oferta da Modalidade de Educação Especial no Sistema Estadual de Ensino do Rio Grande do Sul.
Novas Práticas
* Profunda transformação nas concepções;
* Política de formação continuada;
* Projeto Político Pedagógico que viabilize uma escola Inclusiva;
*Flexibilidade curricular;
*Avaliações diferenciadas;
* Diminuição do número de alunos por turma;
*Atendimento diferenciado;
*Apoio Didático – pedagógico;
*Aplicação de recursos;
* Política Educacional que efetive a construção de escolas inclusivas;
Tratando de por em prática novas formas de acolher o diferente, nossa escola busca formas de adequar de forma flexível o currículo no nível do Projeto Político Pedagógico e adequar os espaços físicos a fim de garantir o acesso e a permanência desse aluno em um ambiente solidário e acolhedor.
No início havia certa resistência por parte dos professores em relação ao assunto talvez por falta de conhecimento, receio ou falta de informação. Com o tempo foram acontecendo às formações dentro e fora da escola com profissionais habilitados e essa resistência foi se atenuando. Hoje temos um número expressivo de alunos com NEES e são acolhidos por todos. Para que a inclusão ocorra na sua plenitude é necessário que o sistema de ensino garanta os princípios básicos da Inclusão. Uma escola inclusiva deve propiciar que todas as crianças aprendam juntas, independente das diferenças que possam ter. Trabalhando de forma compartilhada tendo consciência de que nossos modelos educativos não servem mais para as expectativas da realidade, cria-se uma nova postura da escola comum que vem para comportar o múltiplo, o diferente e minha escola está engajada nesse processo buscando garantir esses princípios.
Considerando que a pluralidade, e não a igualdade é a principal característica do ser humano, e que a educação deve contemplar essa diversidade de condição humana, proporcionando oportunidades iguais para o seu desenvolvimento, fica evidente que não é apenas o educando, com deficiência ou não, que deve adaptar-se ao sistema de ensino e sim a escola é que tem o dever de atender as necessidades da criança para sua real participação, ou seja, para sua inclusão.
Fundamentos da Educação Inclusiva
Considerações Iniciais
A Educação Especial – Modalidade educação Escolar – é expressada pela primeira vez na LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) 4.024/61, cujo conteúdo do texto legal aponta e educação das pessoas com deficiência deva enquadrar-se no sistema geral da educação. Já na LDB 5.692/71 fica expresso o tratamento especial para alunos com deficiência física, mental e os superdotados.
A atual LDB 9.394/96, no seu texto (capitulo V – Da Educação Especial), expressa que a educação das pessoas com deficiência, preferencialmente se dará na rede de ensino regular de ensino. As discussões a cerca da Educação Especial realizado além de contemplar o modo de sua oferta, escola regular/ escola especial, deverão aprofundar e redimensionar o trabalho realizado com as pessoas com deficiência, vencendo uma prática centrada em uma abordagem clínica e assistencial para uma prática educativa, realmente pedagógica e de qualidade.
Legislações da Constituição Federativa do Brasil/1988
Artigo 208 – III Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.
• Lei 8.069/1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
Artigo 54 – É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:
III – Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.
• Lei 9.394/1996 – Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional Do Direito à Educação e do Dever de Educar
Artigo 4 – O dever do Estado com a Educação Escolar Pública será efetivado mediante garantia de:
III – atendimento educacional especial e gratuito aos educandos com NEES, preferencialmente na rede regular de ensino;
Da Educação Especial
Artigo 58 – Entende-se por Educação Especial, para os efeitos desta lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.
1 - Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.
2 – O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.
3 – A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.
Artigo 59 – Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais: - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades;
III – professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para integração desses educandos nas classes comuns;
A Declaração da Salamanca – Sobre Princípios, Políticas e Prática em Educação Especial – Conferência Mundial de Educação Especial/Salamanca sobre a educação para todos– Espanha/junho de 1994
Trata no seu texto sobre a Educação para Todos.
Parecer 441/2002 – Comissão Especial de Educação especial/
Parâmetros para oferta da Educação Especial no sistema Estadual de Ensino.
“As Diretrizes Nacionais para Educação Especial coerentes com o momento histórico e embebidas desse debate, elegem a inclusão a inclusão do aluno com necessidades especiais na escola regular, como caminho preferencial, admitindo formas alternativas de atendimento apenas quando essa inserção preferencial não for possível total ou parcialmente”. Resolução CNB/CEB Nº 2, de 11 de setembro de 2001 Institui Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica.
Resolução do 2° Congresso Municipal de educação
Eixo 2 : Construção do conhecimento – Tese 9:
“A política de Inclusão Social e de necessidades especiais articula ações entre várias instituições governamentais e não governamentais, sendo de responsabilidade das instituições governamentais o acesso e a permanência do educando na escola. Compete à mantenedora garantir sistemas de apoio as escolas da rede municipal, dentro das diversas especialidades, definindo políticas públicas de educação especial.”
• Parecer Nº 17/2001 – CEBA Câmara de Educação Básica elabora um texto próprio para a Edição das Diretrizes Nacionais para Educação Especial, em dois grandes temas:
a) Tema I: A organização dos Sistemas de Ensino para aluno que apresenta Necessidades Educacionais especiais; e
b) Tema II: A Formação do Professor
O tema II , por ser parte da CES/CNE, foi encaminhado aquela Câmara de elaborar as diretrizes para a formação de professores.
*Parecer CEED n° 56/2006 orienta a implementação das normas que regulamenta a Educação Especial no Sistema de Estadual de Ensino do Rio Grande de Sul.
Complementa a regulamentação quanto à oferta da Modalidade de Educação Especial no Sistema Estadual de Ensino do Rio Grande do Sul.
Novas Práticas
* Profunda transformação nas concepções;
* Política de formação continuada;
* Projeto Político Pedagógico que viabilize uma escola Inclusiva;
*Flexibilidade curricular;
*Avaliações diferenciadas;
* Diminuição do número de alunos por turma;
*Atendimento diferenciado;
*Apoio Didático – pedagógico;
*Aplicação de recursos;
* Política Educacional que efetive a construção de escolas inclusivas;
Tratando de por em prática novas formas de acolher o diferente, nossa escola busca formas de adequar de forma flexível o currículo no nível do Projeto Político Pedagógico e adequar os espaços físicos a fim de garantir o acesso e a permanência desse aluno em um ambiente solidário e acolhedor.
No início havia certa resistência por parte dos professores em relação ao assunto talvez por falta de conhecimento, receio ou falta de informação. Com o tempo foram acontecendo às formações dentro e fora da escola com profissionais habilitados e essa resistência foi se atenuando. Hoje temos um número expressivo de alunos com NEES e são acolhidos por todos. Para que a inclusão ocorra na sua plenitude é necessário que o sistema de ensino garanta os princípios básicos da Inclusão. Uma escola inclusiva deve propiciar que todas as crianças aprendam juntas, independente das diferenças que possam ter. Trabalhando de forma compartilhada tendo consciência de que nossos modelos educativos não servem mais para as expectativas da realidade, cria-se uma nova postura da escola comum que vem para comportar o múltiplo, o diferente e minha escola está engajada nesse processo buscando garantir esses princípios.
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Organização do Ensino e Gestão da Educação
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Organização da escola
As constantes mudanças sociais, econômicas e políticas ocorridas no mundo requerem que a escola atenda às exigências impostas pelo novo modelo de sociedade. As mudanças necessárias, visando à eficácia da educação na sociedade atual, implicam numa nova organização da escola, no que se refere à melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem, das estruturas físicas e dos equipamentos, uma vez que “as organizações são sempre foco de mudanças pelas transformações impostas pela sociedade”. (Santos, 2002, p.29). Preocupados em oferecer aos nossos alunos uma escola inclusiva, voltada aos interesses da comunidade e com um ensino de qualidade, pais, alunos, professores e funcionários unem-se e desenvolvem um trabalho coletivo na construção de um projeto educativo. O Projeto Político Pedagógico mostra a visão macro do que a escola pretende ou idealiza fazer, seus objetivos, metas e estratégias, tanto no que se refere às atividades pedagógicas, como as funções administrativas. Estamos atualmente trabalhando para fazer as adequações necessárias tanto no PPP quanto no regimento escolar. Com as bibliografias e os trabalhos feitos durante o semestre, foi possível um entendimento melhor sobre as discussões que estão acontecendo sobre gestão democrática, PPP, regimento, políticas públicas, qualificação docente, enfim de uma forma muito positiva, fomos contemplados com aportes teóricos importantes como subsídios para aprimorar nossa prática na escola que atuamos. No início do ano letivo, reunidos com os segmentos, discutimos sobre os projetos e atividades que serão desenvolvidas no ano letivo. Os projetos desenvolvidos pela escola se dão de forma colaborativa e compartilhada e são sobre: Meio Ambiente, Etnias, Dama, Xadrez, Hora do Conto, Ortografando, Soletrando, Festa Junina, Olimpíadas Matemática, Olimpíadas Escolares entre outros. A escola busca oferecer aos alunos diversas atividades que visam ampliar o seu conhecimento. Como apoio as dificuldades de aprendizagem a escola também dispõe de Laboratório de aprendizagem, Plano didático de apoio e SOE. Temos uma carga horária diária acrescida de dez minutos para que durante o período letivo tenhamos as paradas mensais, onde os professores de áreas afins se reúnem para fazerem e refletirem sobre seus planejamentos. Há também a oferta de palestras, oficinas, debates e reuniões com parceria de profissionais habilitados e capacitados para ajudar em situações onde é imprescindível a formação especifica. Ainda não temos a escola ideal, mas estamos caminhando juntos em busca de um caminho mais curto, para esse encontro. Sabemos que o processo de mudança é muito lento e que a participação efetiva só acontecerá quando os sujeitos envolvidos tiverem confiança na escola e consciência da sua importância nessa participação.
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Organização do Ensino e Gestão da Educação
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Profissionais da Educação
Sou professora da rede municipal desde 1979, sob regime CLT, portanto pertenço ao quadro em extinção.
Em nosso município há um plano de carreira estruturado com mudança de níveis conforme formação, licença prêmio, que contempla horas-aula e horas-atividades além de outras vantagens. No quadro de extinção do qual faço parte só existe a lei dos dez anos que paga 60% como promoção. Minha formação inicial era ensino fundamental completo e isso se deu até 1992 quando fiz um curso supletivo de segundo grau, e finalmente em 2006 iniciei o ensino superior. É claro que durante todos estes anos participei de muitos cursos de formação, procurei auxílio através de literaturas, sempre estive em busca de subsídio para auxiliar minha prática de sala de aula. A formação superior está contribuindo para qualificar ainda mais através dos aportes teóricos e das sugestões de atividades que são desenvolvidas com os alunos. Quanto à qualidade do curso de formação a distância, acho que fomos agraciados com professores e tutores da melhor qualidade, pois são extremamente envolvidos e preocupados com a nossa formação que não deixa a desejar a nenhum curso presencial. É levada em consideração a bagagem que trazemos, bem como a carga horária de trabalho de cada um. Temos eixos bem planejados e elaborados que vêm dar conta das nossas necessidades trazendo aportes teóricos e práticos.
As formações continuadas na sua maioria são ofertadas pela mantenedora como forma de política educacional. Minha escola também propicia alguns encontros em parceria com alguns profissionais de acordo com as escolhas do grupo para formação. Somos liberados para participar de cursos, palestras, seminários...
A escola que trabalho pertence à zona urbana, tem 223 alunos, suas condições físicas ainda são precárias, pois faltam salas de aula para ampliação das séries, quadra para educação física, salas recursos, também falta à adequação dos espaços para os alunos de inclusão. O número de alunos vem sendo respeitado devido ao parecer número 56 da inclusão. Não temos laboratório de informática, a biblioteca é ampla, mas não é utilizada como deveria, para pesquisas, etc. Os equipamentos didáticos existem poucos e em números insuficientes. Temos uma equipe pedagógica que trabalha em parceria com os professores auxiliando-os em suas necessidades. A relação entre direção e professores é de parceria onde o diálogo e parceria são marcas registradas. Trabalhamos de forma coletiva, temos um Conselho E escolar que atua junto às decisões. O Conselho de Classe é participativo. A participação dos pais ainda é muito restrita, pois na sua grande maioria só participam quando solicitados ou para receberem os pareceres ou algumas festividades. Poucos são os que acompanham a aprendizagem dos filhos e se envolvem com a escola. A remuneração que recebo em vista de outros municípios não é das piores, mas em nível de profissão é algo irrisório, pois se o salário deveria ser o suficiente para viver com dignidade, quem consegue viver e se qualificar com estes valores o mesmo penso a respeito do piso de R$ 950,00 para uma jornada de 40h.
Sou sindicalizada e acho que sou bem representada, pois ele expressa a nossa vontade.
Quando assunto é Educação, penso que há muito para ser feito quanto à valorização e qualificação. Um país com profundas desigualdades educacionais, sociais e culturais precisa rever alguns pontos que historicamente resultou na massificação do ensino.
Aos profissionais da educação é urgente que se tenha a consciência da grande responsabilidade que temos na formação de cidadãos críticos e atuantes que queremos e para que queremos e para que tipo de sociedade queremos.
Em nosso município há um plano de carreira estruturado com mudança de níveis conforme formação, licença prêmio, que contempla horas-aula e horas-atividades além de outras vantagens. No quadro de extinção do qual faço parte só existe a lei dos dez anos que paga 60% como promoção. Minha formação inicial era ensino fundamental completo e isso se deu até 1992 quando fiz um curso supletivo de segundo grau, e finalmente em 2006 iniciei o ensino superior. É claro que durante todos estes anos participei de muitos cursos de formação, procurei auxílio através de literaturas, sempre estive em busca de subsídio para auxiliar minha prática de sala de aula. A formação superior está contribuindo para qualificar ainda mais através dos aportes teóricos e das sugestões de atividades que são desenvolvidas com os alunos. Quanto à qualidade do curso de formação a distância, acho que fomos agraciados com professores e tutores da melhor qualidade, pois são extremamente envolvidos e preocupados com a nossa formação que não deixa a desejar a nenhum curso presencial. É levada em consideração a bagagem que trazemos, bem como a carga horária de trabalho de cada um. Temos eixos bem planejados e elaborados que vêm dar conta das nossas necessidades trazendo aportes teóricos e práticos.
As formações continuadas na sua maioria são ofertadas pela mantenedora como forma de política educacional. Minha escola também propicia alguns encontros em parceria com alguns profissionais de acordo com as escolhas do grupo para formação. Somos liberados para participar de cursos, palestras, seminários...
A escola que trabalho pertence à zona urbana, tem 223 alunos, suas condições físicas ainda são precárias, pois faltam salas de aula para ampliação das séries, quadra para educação física, salas recursos, também falta à adequação dos espaços para os alunos de inclusão. O número de alunos vem sendo respeitado devido ao parecer número 56 da inclusão. Não temos laboratório de informática, a biblioteca é ampla, mas não é utilizada como deveria, para pesquisas, etc. Os equipamentos didáticos existem poucos e em números insuficientes. Temos uma equipe pedagógica que trabalha em parceria com os professores auxiliando-os em suas necessidades. A relação entre direção e professores é de parceria onde o diálogo e parceria são marcas registradas. Trabalhamos de forma coletiva, temos um Conselho E escolar que atua junto às decisões. O Conselho de Classe é participativo. A participação dos pais ainda é muito restrita, pois na sua grande maioria só participam quando solicitados ou para receberem os pareceres ou algumas festividades. Poucos são os que acompanham a aprendizagem dos filhos e se envolvem com a escola. A remuneração que recebo em vista de outros municípios não é das piores, mas em nível de profissão é algo irrisório, pois se o salário deveria ser o suficiente para viver com dignidade, quem consegue viver e se qualificar com estes valores o mesmo penso a respeito do piso de R$ 950,00 para uma jornada de 40h.
Sou sindicalizada e acho que sou bem representada, pois ele expressa a nossa vontade.
Quando assunto é Educação, penso que há muito para ser feito quanto à valorização e qualificação. Um país com profundas desigualdades educacionais, sociais e culturais precisa rever alguns pontos que historicamente resultou na massificação do ensino.
Aos profissionais da educação é urgente que se tenha a consciência da grande responsabilidade que temos na formação de cidadãos críticos e atuantes que queremos e para que queremos e para que tipo de sociedade queremos.
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segunda-feira, 10 de novembro de 2008
FUNÇÃO DA ESCOLA
Propiciar o desenvolvimento de habilidades cognitivas para pesquisar, escolher selecionar, criar etc..
Propiciar o desenvolvimento de competências, oferecendo
ambientes de aprendizagem e oportunidades de vivência;
Formar o cidadão, participante, ativo, consciente do social;
Formar o ser humanizado, o seu lado cognitivo, afetivo, social e moral, capaz de conviver com a diversidade;
Preparar o aluno para ingressar no mundo do trabalho.
GESTÃO
As concepções de gestão praticadas nas escolas brasileiras são apontadas por Libâneo (2001) na forma de duas categorias:
Concepção da administração
Técnico - Científica
A organização escolar é vista como uma realidade objetiva, neutra, técnica, que funciona racionalmente. Assim, pode ser planejada, controlada, avaliada de forma a alcançar os melhores índices de eficiência (mais resultados) e eficácia (objetivos alcançados). As escolas que trabalham com esse modelo dão muito peso à estrutura organizacional
Propiciar o desenvolvimento de competências, oferecendo
ambientes de aprendizagem e oportunidades de vivência;
Formar o cidadão, participante, ativo, consciente do social;
Formar o ser humanizado, o seu lado cognitivo, afetivo, social e moral, capaz de conviver com a diversidade;
Preparar o aluno para ingressar no mundo do trabalho.
GESTÃO
As concepções de gestão praticadas nas escolas brasileiras são apontadas por Libâneo (2001) na forma de duas categorias:
Concepção da administração
Técnico - Científica
A organização escolar é vista como uma realidade objetiva, neutra, técnica, que funciona racionalmente. Assim, pode ser planejada, controlada, avaliada de forma a alcançar os melhores índices de eficiência (mais resultados) e eficácia (objetivos alcançados). As escolas que trabalham com esse modelo dão muito peso à estrutura organizacional
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quinta-feira, 6 de novembro de 2008
fORMAÇÃO DE PROFESSORES
FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS
A grande possibilidade de eficácia da escola está na implementação de programas de formação continuada para seus profissionais, principalmente dos docentes.
Esta formação deve estar articulada com o projeto pedagógico da instituição e deve prever dispositivos de avaliação dos professores, no âmbito de programas de desenvolvimento profissional.
A grande possibilidade de eficácia da escola está na implementação de programas de formação continuada para seus profissionais, principalmente dos docentes.
Esta formação deve estar articulada com o projeto pedagógico da instituição e deve prever dispositivos de avaliação dos professores, no âmbito de programas de desenvolvimento profissional.
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